Capítulo #7

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                   P.O.V Mari

E com aquela atmosfera que aquele beijo estava nos envolvendo, nada quente, mas calmo e desejado, nem percebemos que já não estávamos mais sozinhos.

- Muito bonito, Sr. Paulo Castagnoli! - Nathan falou depois que o Caíque pigarreou. 

- Ah, Nathan, eu sei.. e as fãs sempre falam isso.. - Paulo disse sendo irônico e olhando pra mim com uma carinha safada

- Meu Deus, vocês se amam hein! - falei me soltando do Paulo, cheia de vergonha

- Mas, como é que vocês entraram? - Paulo perguntou

- Ué.. vai deixando a porta aberta, até alguma outra flyer descobrir onde você mora e sair te agarrando aqui dentro. Conheço essas garotas.. te fazem de refém hein, cuidado! - Let falou

- Nossa.. refém? Gosto dessa parte - Caíque perguntou mordendo os lábios. Se eu não gostasse tanto do Paulo, eu o teria agarrado ali mesmo. Mas pra disfarçar o que pensei, suspirei fundo, revirei os olhos e sai dali rindo.

Fui em direção á cozinha, pra tentar fazer alguma coisa pra nós comermos. Enquanto eles gargalhavam lá dentro, eu estava fuxicando os armários e a geladeira, parecia mais uma criança atrás de doce, mas não, eu estava com fome e me senti a vontade naquela casa. Olhando os armários, achei pão de forma (nossa.. grande coisa kk), e na geladeira achei mussarela, queijo branco, presunto, ketchup, maionese e, o que eu nunca imaginaria, o molho Billy Jack. Eu fiquei doida, eu amo esse molho, se deixar eu como com tudo. E já que não sei o que eles querem comer fui perguntar, mas quando cheguei perto do quarto, escutei uma musica que quase me fez chorar, e a Letícia que estava de frente pra porta, não comentou nada sobre a minha presença.

"Peço pra ver o quanto me faz tão bem,
Tão perto e tão distante, meu mundo sem você.."
~lê eu acompanhando e entrando pelo quarto~
"Peço pra ver o quanto me faz tão bem,
O seu sorriso trás de volta um mundo pra sonhar."

Quando dei conta, já estava chorando. Essa era uma música do Paulo, Te esperar. Acho que eu era uma das poucas flyers que conhecia essa música, ela me fazia viajar pra algum outro mundo onde só havia uma única pessoa: o próprio Paulo Castagnoli.

- Bom.. eu tava na cozinha, fuxicando algo pra comer, espero que não se importe, e tive a ideia de fazer sanduíches pra comermos.. - falei pro Paulo - Alguém adere a ideia? - perguntei 'fungango' o nariz por causa da emoção que aquela música me dava

- Ow, isso parece uma boa.. A gente pode pedir pra entregarem alguma bebida. Vocês querem o quê? - Paulo disse

- Coca-Cola! - respondemos em uníssono

- Então, eu vou pedir.. já volto - disse o Paulo indo pra sala. Eu fui atrás, mas estava indo pra cozinha, preparar os sanduíches.

Lá com tudo separado na mesa, comecei a montar, mas achei alface na geladeira.

- Alguém quer alface no sanduba? - nesse momento escutei a voz do Paulo ao telefone

- Sim! - alguém me respondeu em meio a melodia que estava ao fundo

- Pra todo mundo??

- Aham!! - o mesmo alguém respondeu

Então continuei a montar os sanduíches.  Já haviam três montados com tudo: duas fatias de pão de forma, uma de presunto, uma de mussarela, uma folha de alface picada, duas fatias de queijo branco, um pouco que ketchup, maionese e Billy Jack, e quando eu estava montando o meu, senti alguém me abraçar por trás e me dar um beijo no ombro.

Encontrando com o destino (Fanfic Fly - Paulo Castagnoli)Onde histórias criam vida. Descubra agora