Fraquezas♟

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GIZELLY

- Agente Bicalho?-

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- Agente Bicalho?-

Senti aquele arrepio percorrer minha nuca, assim que senti a mulher se aproximar. Virei de frente para a morena, deparando-me com a visão mais tentadora daquela manhã.

- Freitas!- Foi o que consegui pronunciar. A mulher curvou o canto dos lábios em um sorriso cínico. Provavelmente se dando conta de como eu praticamente a engolia com os olhos. - Quer dizer... Senhora Loreto.-

- Kalimann, Gizelly. Senhora Kalimann... Mas enfim, a que devo a honra de sua visita em minha casa?-

- Estou aqui a trabalho, senhora Kalimann. Fui escalada temporariamente para fazer sua segurança particular.-

- Temporariamente?- Rafaella tinha uma toalha branca em mãos, onde agora se aproximava da janela, deslizando a mesma por seu pescoço, clavícula e busto. Engoli em seco encarando aquela cena que atraiam meus olhos teimosos enquanto ela encarava a paisagem. Ela sabia que havia me hipnotizado. - Então?-

Balancei a cabeça negativamente, focando minha atenção para um canto qualquer da casa.

- Sim! Até encontrarem uma substituta.-

Ela assentiu me encarando com um sorriso desacreditado. Onde você está se metendo, Gizelly?

- Isso vai ser interessante.-

- O que disse?- Me fiz de desentendida.

- Nada, delegada. Precisamos conversar melhor. Quero saber como isso vai funcionar.-

- Claro! Posso explicar.- Falei me afastando um pouco.

- Certo. É melhor você me esperar no escritório particular do Zé. Eu não quero os empregados ouvindo a nossa conversa.-

- Não vejo problema, senhora Kalimann.-

- Mas eu vejo, agente Bicalho.- Seu tom agora era decisivo. - Eliza!- Ela chamou a mulher que em poucos segundos se apresentou na sala. - Leve a agente Bicalho até o escritório do meu marido. Eu vou tomar um banho e logo desço.-

- Sim senhora!-

- Ofereça algo para tomar, por favor... Prometo não demorar, Gizelly.-

Eu apenas assenti, antes de seguir na direção a qual Eliza me indicava. A mansão de Rafaella era simplesmente impecável. Tudo da mais alta qualidade. Se notava há léguas, a fortuna que seu marido carregava. A senhora em minha frente caminhava apressadamente em direção ao final do corredor, onde educadamente abriu uma das portas.

- Aqui, delegada.- Passei pela mesma, entrando no escritório tão luxuoso quanto os que haviam na J.L. - Deseja tomar alguma coisa? Café, suco, um chá talvez?-

- Um suco, eu aceito.-

- Tudo bem! Volto em breve.- Ela se retirou com um sorriso gentil nos lábios.

XM. Ataque Decisivo (Girafa gip)Onde histórias criam vida. Descubra agora