Cap. 4

95 13 3
                                    

"O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.

- William Shakespeare"

_________________________________________

Severus acordou com o malditos raios de sol sobre o rosto, com certeza ele havia esquecido de fechar as cortinas na noite anterior.

Ainda de olhos fechados, o homem tentou se levantar. Mas parou quando sentiu um leve peso sobre seus braços.
Abriu os olhos, e se deparou com o corpo de Narcissa enrolado em seus braços. Ela estava de costas para ele, deitada sobre seu braço direito, agarranda as cobertas.
Severus à observou, dormindo tão calma, nem se quer parecia a mulher assustada que invadiu seu quarto durante a tempestade na noite anterior.

Ele não estava disposto a acordá-la, não depois da noite agitada que a mulher teve. Pensado nisso, Severus tomou todo o cuidado ao tira a mulher de seus braços, e se levanta da cama.

Caminhou em silêncio até o banheiro, onde tomou um rápido banho. Limpou adequadamente seu ferimento do pescoço, e tomou suas poções curativas.
Saiu do banheiro, para encontrar uma Narcissa ainda adormecida.
Saiu do quarto, e desceu as escadas explorando os cômodos de sua casa, vendo com precisão a nova decoração de cada ambiente.

Caminhou lentamente até uma porta que ficava ao lado da escada, e quando entrou no lugar ficou extremamente espantado com a organização de sua biblioteca as prateleiras todas organizadas com seus livros favoritos, todos em ordem alfabética, havia também uma nova poltrona ao lado da lareira junto à uma mesinha de canto.

"Tenho que admitir, que a senhorita Black fez um ótimo trabalho aqui", pensou enquanto caminhava próximo às prateleiras observando de perto o nome de seus exemplares.

Foi então que os olhos do ex-professor se fixaram em um certo livro, cujo o mesmo não se lembrava. Tirou o livro da prateleira e pode observar a capa azul escuro do livro e as letras douradas, "Romeu e Julieta, de William Shakespeare", definitivamente não se lembrava de algum dia te comprado aquele livro do poeta trouxa. Abriu o livro se deparando com uma dedicatória logo na primeira página.

...

"Nosso amor será eterno, e até depois da morte continuaremos nos amando, assim como o de Romeu e Julieta"  

...

Severus léu aquela frase, e sentiu uma necessidade, o chão parecia rodar, em baixo de seus pés, sentiu uma forte dor de cabeça, e se sentou na poltrona ainda com o livro em mãos. E pode vê com clareza o que ele achou se uma lembrança passar por seus olhos.

...

Estava sentado em sua poltrona, e tinha uma mulher em seus braços, e novamente ele não conseguia vê seus rosto, ela entrega um embrulho para ele. – era o livro do poeta trouxa. 

-Romeu e Julieta? – ele pergunta levantando uma sobrancelha.

- Sim! – riu da cara dele. – Você gostou?

- Esperava outro tipo de presente, mas eu gostei o escritor era um poeta trouxa muito conhecido, então a obra deve se boa!

- Olha a primeira página!

Severus abriu o livro, vendo a caligrafia delicada da mulher em uma dedicatória, após lê sua dedicatória o homem riu de leve, olhando para a mulher.

Second Chance || Snarcissa Onde histórias criam vida. Descubra agora