Cap.1

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Morrestes achando que
amava.
Matastes pensando que era
amor.
Dominado pelo egoísmo da
paixão,
nos fez ver que não te
conhecíamos como
deveríamos
e, por tua atitude,
demonstrou que não
conhecias o amor.
Descansem em paz.

- William Shakespeare

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"Você escolheu Severus, e agora terá que conviver com as consequências das suas escolhas...", a voz da menina ecoava em sua cabeça, Severus se via no escuro, não se via nada ao seu redor. Tentou abrir os olhos, porém a claridade do lugar logo fez o mesmo desistir. Será que ainda estava naquele campo? Sera que havia feito uma escolha errada?

Sentiu algo incomoda a garganta, e novamente tentou abrir os olhos, dessa fez conseguiu mantê-los abertos. E dessa vez, ele se viu em um quarto, com paredes claras e rodeado de aparelhos. Um quarto de hospital. Sim, ele estava vivo, apesar de tudo ele havia escolhido viver. Apesar de não sabe o porquê, afinal ele não tinha nenhum motivo...

Não demorou muito, para logo o silêncio do ambiente chegar ao fim, e para alguns medibruxos virem até seu quarto, após uma avaliação detalhada, os especialistas conversarão com ele, o deixando ciente do seu estado clínico, contaram à ele, que havia sido atacado de uma maneira brutal, além de ter sido envenenado, e que isso quase o matou "Isso eu ja sei!" Ele pensou irônico, porém a surpresa se instalou no rosto do bruxo quando os medibruxos o revelaram, que havia estado em coma durante 6 meses. Graças ao veneno daquela maldita cobra, que fez com que todo seu sistema nervoso parece. Fazendo com que seu corpo entrasse em um estado de vegetação, fazendo o mesmo fica adormecido em um estado de quase morte por 6 meses.

Ele estava sendo considero pelos medibruxos um milagre, pelo menos foi o que eles falaram. Severus ouvia tudo calado. – Já que fala naquele momento, não era uma opção, sua garganta estava dilacerada. – O homem só queria ficar sozinho, eram muitas informações, após alguns minutos que para Severus pareceram horas, os médicos os deixaram sozinho. "Finalmente um pouco de paz", ele pensou.

Se encostou sobre os travesseiros, fechando os olhos aproveitando o silêncio para colocá os pensamentos em ordem.
O sol já estava se pondo, os corredores estavam silêncios, mas lá no horizonte era possível escutar o ecoo dos passos apressados de alguém, o sapato batendo do piso ecoava pela mente de Severus. Ele sentia que alguém se aproximava, e ele estava certo.

Severus dirigiu seu olhar para porta, se deparando com uma figura conhecida. Era Minerva McGonagall, a velha bruxa, a pessoa que Severus mais havia decepcionado na vida. Por Merlin, ele estava entrando em desespero, Minerva era sua protetora, sua mãe...
E agora ele estava diante da mulher que mais á decepcionado na vida.

Minerva entrou no quarto, a velha bruxa estava visivelmente nervosa. Se aproximou da cama do homem, e com um pouco de receio pegou a mão de Severus. Apertando forte, com os olhos cheios de lágrimas.

- Olá Severus.

Em seus lábios um sorriso, que causou uma mistura de sentimentos em Severus. Já fazia muito tempo, que ele não via os olhares de carinho da bruxa mais velha, sobre si.
Em todos os seus anos de vida que serviu o Lord das trevas, Severus fez muitas coisas que se arrependerá e principalmente que o machucou. Mas nenhuma dor se comparava à dor de vê o olhar de decepção e tristeza de Minerva.

- Você não imagina á felicidade que sinto em te vê acordado. – Uma lágrima escorreu pela fase da mulher. – Como se sente?

Severus não respondeu, a boca estava seca e a garganta começou a lhe incomodar. Minerva percebeu o incômodo do mesmo, e logo tratou de pega um pouco de água e entrega para ele.

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