|CAPÍTULO 10|

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N/A: Boa noite, Labyrinters! Bem-vindes à última att de 2022. Gostaria de agradecer todo o carinho que vocês têm pela fic e por consequência, por mim. Obrigada por cada voto, cada comentário, eu sou mais feliz em dia de Labyrinth. Desejo que o ano de 2023 seja repleto de coisas boas para cada um de nós... merecemos. ✨🎉

Quando finalizei esse capítulo, me deparei com um edit no TikTok que se encaixa muito bem com as nossas ST's. Vou deixar o link para vocês assistirem: https://vm.tiktok.com/ZMFcV3k2e/

A música que rega o capítulo de hoje é:
🎵 Sweet Nothing — Taylor Swift

Os fatos relatados a seguir ocorreram durante a tarde, após a saída da primeira-dama da residência presidencial e foram compartilhados através de sua perspectiva no capítulo anterior.

Soraya não sabia exatamente o que desencadeou um comportamento assim, mas com o passar dos anos, essa reação foi se tornando repetitiva. Nos menores e maiores conflitos, a ex-Senadora acabava fugindo de tudo o que lhe demandava coragem para lutar.

Para algumas pessoas, não encarar um problema de frente ou ignora-lo por completo parecia tornar a iminência da perda ou do desastre uma ideia mais distante.

É como pegar um doce que caiu no chão respeitando a lei dos 5 segundos. Se você pegar bem rápido e soprar, todas as coisas ruins do chão parecem desaparecer por inteiro.

Quando alguém se comporta assim, geralmente o faz na tentativa de se proteger e proteger os que ama de si próprio. Mas na verdade, se autodestrói. No caso de Soraya, os problemas e ameaças que lhe atormentavam eram bem reais e ela só queria fugir de sua realidade um pouco.

Ao chegarem ao bairro luxuoso que ambos conheciam muito bem, Soraya disse:

"Pode me esperar com o carro ligado, eu só preciso pegar alguns documentos, tudo bem?"

"Sim, senhora." Jonas destravou as portas e Soraya desceu do carro. Pelo retrovisor ele a viu passar pela portaria do seu prédio.

O homem pegou o próprio aparelho celular no bolso da calça social cáqui e zapeou pela tela, sem muito o que fazer a não ser aguardar o retorno da primeira-dama.

Após uma espera de vinte e tantos minutos, ele decidiu desligar o carro e caminhar até a portaria. Quando se aproximou, Adelino o porteiro, recepcionou-o com um sorriso muito cordial, mas com uma expressão de questionamento.

"Ué. A Dona Soraya esqueceu alguma coisa?" O sorriso desapareceu do rosto dos dois homens.

"Como assim, Sr. Adelino?" Jonas perguntou de maneira urgente.

"Eu vi ela saindo pela garagem através das câmeras. Achei que o senhor tinha contornado."

"Não. Eu preciso subir. Pela segurança dela!" Adelino apertou o botão do portão. Ouviu-se um estalo da trava e Jonas o empurrou, saindo em disparado para o hall de entrada. Sem condição alguma de subir pelas escadas, esperou impaciente pelo elevador que o levaria para a cobertura de Soraya.

Jonas discou um número e colou o aparelho no ouvido, escutando o sinal da chamada.

"Medeiros." O homem do outro lado da linha respondeu.

"Jorge, eu preciso que rastreie o celular da primeira-dama."

"Fala, Jota. O que aconteceu?"

"Acho que... Que ela me deu um perdido."

Labyrinth [Simone x Soraya]Onde histórias criam vida. Descubra agora