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Capítulo 04 - ENROLADINHOS - VINI JR

⁰⁴ Tchau, mãe
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HADASSA GARCIA

Um despertador soava, soa tão alto, que meus ouvidos e mente, logo que captam o som, instintivamente faz que minhas mãos e o cubram minhas orelhas fortemente para que não possa escutar esse som tão ensurdecedor que se instala no quarto

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Um despertador soava, soa tão alto, que meus ouvidos e mente, logo que captam o som, instintivamente faz que minhas mãos e o cubram minhas orelhas fortemente para que não possa escutar esse som tão ensurdecedor que se instala no quarto.

Tenho que me levantar rápido, com uma cara de reprovação a mim mesma, por ter colocado para tocar tão alto, como agora.

apesar da tontura que sinto por me erguer tão ligeiramente, consigo fazer o tal ato e desligar o despertador do meu celular e suspirar em alívio diversas vezes, com a mão no peito, posso escutar meus batimentos acelerados, por conta da adrenalina logo de madrugada, aos poucos meus batimentos foram tomando um ritmo mais calmo e leve, me fazendo sentar na cama.

Ao ligar meu celular, posso ver ainda na tela de bloqueio, exatas 3:00 horas da manhã - O exato momento que coloquei pra' despertar - nesse horário, certamente estaria dormindo pesadamente, sonhando com algum tipo de besteira ou algo que não fizesse sentido, e eu realmente, quase estava dormindo sentada com meus olhos abertos, porém com toda essa situação, não me permite acordar mais tarde, não mesmo! O trabalho de tentar sair sem ao menos ser vista estava no estágio um ainda no progresso. 

Me organizar e organizar as coisas. 

Com certeza os dos mais fáceis. Apenas guardar coisas e colocar pequenos objetos na mala, isso poderia levar menos de meia hora. coisas simples de higiene pessoal, era o que basicamente precisava 

Meus sentimentos estavam a mil. Um turbilhão de coisas passavam na minha mente, como se cada um dos momentos que vivi aqui - bons e ruins - estivessem passando na minha cabeça em câmera lenta, como uma espécie de filme, nesse caso, só gosto de lembrar das cenas boas, por que nesse filme, o final não é uma família feliz ou alegre brincando no jardim com as gramas perfeitamente verdes, na verdade, esse é o filme da minha vida, a vida onde eu tenho que viver às custas de uma família que nem passa perto de ser unida e feliz, talvez seja feliz, mas sem mim, me sinto uma idiota por esperar um final feliz de um filme de tragédias. Às vezes as boas memórias são as que mais me machucam, pelo fato de serem apenas memórias.  

De toda maneira, eu estava ansiosa, talvez conhecer um novo lugar ou cultura, seja algo totalmente novo para mim, e eu gosto disso, gosto da ideia de sair é poder viver a minha vida, uma vida diferente, isso vai me fazer bem, eu espero. Uma coisa que tenho sempre em mente é: Nem todo mundo vai gostar das suas decisões, mas se isso te fazer bem, faça, até por que, nada pode te impedir. Essa frase, eu levo para minha vida, pois eu decidi que estou em primeiro lugar na minha vida, e se eu precisar ir até o fim do mundo para me sentir bem, se prepara, porque eu vou até o fim do mundo, mas entre todos esses pensamentos, sempre vem o nó na garganta - por conta de meus pais - e insegurança de dar tudo errado, a real, e que nesse momento, sinto tanta pressa, que mal consigo pensar nisso, apenas na grande besteira que ‘to arrumando, eles não estão orgulhosos. 

ENROLADINHOS - VINI JROnde histórias criam vida. Descubra agora