𝐓hree

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「 🍁 」

— Ganguezinha de merda? — Jungkook se afastou de mim e o vi ficar irritado. — Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garoto, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? — um silêncio se criou, eu apenas o olhava. — HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, PUTINHO DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. — Jungkook se alterou. — Depois a gente mata e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. — ele disse, totalmente emputecido.

— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... — falei algo, finalmente.

— Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

— Eu nunca ia querer estar na sua cama, Jeon, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância. — levantei do sofá e tentei me afastar o máximo de Jungkook, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

— Tem certeza? — ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. — Você é gostoso. — ele sussurrou em meu ouvido. — Podia ser mais uma das minhas vadias. — agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto. — SUA VADIA DE CAMELÔ. — ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. — Você está mesmo brincando com sua vida, né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. — ele disse se controlando.

— Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. — falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

「 🍁 」

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigado a pisar no meu orgulho e voltar para casa, fiquei de castigo claro, meu pai me fez um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender. A tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

— E aí putinha do GTA, já está na esquina? — era Jin, meu melhor amigo.

— Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial.

— Vai te foder, Ji. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

— Ok, fala.

— Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinho. — Jin fez drama.

— Garanto que você não quer uma puta na sua casa. — Jin riu.

— Puta? Quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é um príncipe... o Shrek claro. — ele me amava.

Possessive • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora