𝐓en

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「 🍁 」

As aulas passaram lentamente como sempre e logo deu o sinal para sermos libertados daquele inferno, cujo o demônio agora era Jungkook.

Esperei Jin guardar seu material, (o que demorou uns 30 anos) e fomos embora. Cheguei em casa e fiz o mesmo de sempre: Comi, tomei banho e resolvi tirar um cochilo, pois minha cabeça estava doendo. Sonhei que Jungkook e Hyuk estavam se casando e Yoongi invadiu a igreja dando tiros para cima. Mas logo despertei assustado por escutar uma certa gritaria. Infelizmente não pude desfrutar de meu maravilhoso sonho. Levantei rapidamente da cama e fui até a sacada do meu quarto a fim de ver o que estava acontecendo, e puta merda, de novo não...

— Seus filhos da puta, PAREM! — gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo. Com tanto lugar para brigar, eles resolveram fazer isso logo na frente da minha casa. Se meu pai estivesse presente, eu estava totalmente ferrado.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.

— É SÉRIO, PAREM! — gritei novamente, enquanto Jungkook e Hyuk quase se esfolavam. Os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me encararam.

— Esse viadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha. — Jungkook disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.

— Esse pau no cu queria entrar na sua casa pra falar com você. Esse cara é perigoso pra você, Jimin. Vai saber o que ele queria. — Hyuk falou ofegante e quase que eu disse: Continuem aí brigando por mim, o divo aqui vai voltar para o seu sono de beleza. Mas não, ao invés disso, apenas disse:

— Está tudo bem, Minhyuk. Para mim Jungkook não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes, fique à vontade.

— Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. — Jungkook disse como se estivesse ameaçando Hyuk, e ele estava.

— Tem certeza, flor? — Hyuk debochou. — Então vem. Quero ver se tu é foda mesmo.

— Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. — Jungkook disse e quando foi partir para cima de Hyuk, eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

— Eu vou falar só mais uma vez... — respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. — PAREM. — gritei novamente. — Senão eu corto o bem mais precioso de vocês com aquelas tesouras normais, para a dor ser bem mais intensa. — Jungkook e Hyuk se olharam rapidamente.

— Você me assusta, Jimin, e olha que ninguém me assusta. — Hyuk disse.

— Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. — Jungkook implicou. — Mas enfim... Pra quê cortar, gato? Se você pode fazer outras coisas. — Jungkook disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Hyuk tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.

— Ok gente, acabou o show. — me dirigi aos vizinhos. — Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa, MAS VOLTEM. Dona Eunji, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes. — a senhora fez uma cara ofendida e saiu. — Sr. Siwoo, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo.

— Mas eu não estava fazendo nada. — o homem retrucou.

— Pois volte a fazer nada, mas na sua casa. Vão indo todo mundo, que o show dessas garotas já acabou. Obrigado por comparecerem. — os vizinhos estavam voltando para suas casas, enquanto Jungkook e Hyuk ainda discutiam. Me virei para os dois. — Pronto, agora vai cada um para um lado, parem com essa porra de infantilidade. — falei.

— Mas eu quero falar com você. — Jungkook insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.

— Mas ele não quer falar com você. — Hyuk decidiu por mim.

— Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa, sai e pega umas garotas. — nossa, olha quem fala, Jeon Jungkook, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas eu sabia que ele estava apenas implicando.

— Eu não sou virgem, cara, comi sua mãe, lembra? — porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Jungkook mudar sua expressão suave, para o verdadeiro Jungkook.

— O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver. — Jungkook disse.

— Comi sua mãe. — Hyuk repetiu, e então, Jungkook partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.

Havia uma sms de meu pai dizendo que ele passaria a noite no escritório.

Mas que merda de vida — falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Sunhee entrou, droga, não podia piorar. Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura, mais ou menos. Sem contar a maquiagem extremamente exagerada.

— Oi pirralho, a janta já está pronta? — ela perguntou e eu ri ironicamente.

— Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

— Que Deus a tenha. — ela debochou. — Mas agora eu mando aqui.

— Não sonha, Sunhee, um dia sua máscara cai. — falei.

— Deus que me livre minha máscara facial cair. — ela disse massageando o rosto. — Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar.

Oi burrice. — pensei comigo.

— Então já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. — isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. — Ah, depois vou para a casa da minha querida vó. — mentira. — Só volto amanhã.

— Não precisa mentir quando meu pai está fora, sei bem que você vai bater seu ponto. — impliquei.

— Olha o respeito, pirralho. — ela disse.

— Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. — falei enquanto pegava uma maçã e a mordia. Sunhee ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas já estava de noite.

E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo. Fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Jungkook nele. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo. Eu e Jungkook vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali no silêncio. Até ouvir um estrondo, levantei-me da cama correndo e totalmente assustado. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo nojento.

Não é possível...

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espero que tenham gostado. ♥️

Possessive • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora