𝐓hirty 𝐄ight

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「 🍁 」

Como meu pai me mandaria para o Texas, eu já estava decidido no que iria fazer. Peguei meu celular, indo direto na galeria, onde a foto que eu havia tirado de Sunhee naquela boate, estava. E olha que legal, bem na hora, a prostituta barata chegou em casa.

— Ai meu Deus, eu estou tão feliz que você voltou! — sua voz irritante junto à sua simpatia forçada ecoou pela sala. Ela veio em minha direção com os braços abertos para me abraçar, apenas para fazer cena ao meu pai, mas antes que isso acontecesse, eu me afastei.

Vi seus olhos semicerrarem em raiva e seu sorriso forçar mais ainda. Ela desviou de mim e foi até meu pai, lhe dando um selinho rápido, mas não obteve reação alguma do mesmo.

— Sinto cheiro de clima ruim... — ela se afastou, retraída.

— Clima muito ruim, Sunhee. — sorri para a mesma. — Não fui muito com a cara da sua chantagem. — ao citar a última palavra, vi ela arregalar os olhos em espanto. — Então vou pôr as cartas na mesa.

Até o momento, meu pai não estava entendendo nada, me olhando com o cenho franzido. Voltei a concentração em meu celular, procurando a foto que iria acabar com o relacionamento dos dois – finalmente –.

— Sua máscara caiu. — na mesma hora, Sunhee veio para cima de mim, tomando o celular das minhas mãos. — DEVOLVE, SUA VADIA! — Sunhee já estava prestes a apagar a foto, enquanto eu tentava de tudo para conseguir o celular de volta.

— Jimin! Sunhee! — meu pai gritou ao ver a cena, se aproximando de nós dois.

— Não, você não vai arruinar tudo. — ela disse, desesperada.

— Arruinar tudo o quê? — meu pai perguntou, retirando o celular das mãos da vagabunda. Sua expressão foi de zero à cem ao ver a fotografia da Sunhee semi nua, naquela boate. — MAS QUE PORRA É ESSA, SUNHEE? — gritou.

Juro que no momento não tinha nada mais satisfatório do que ver a cadela com o rabinho entre as pernas, encolhida.

— É montagem! — ela tentou se defender.

— Isso não parece nem um pouco montagem. — ele disse entredentes ainda olhando para o visor do celular e logo olhando para ela.

— Seu filho também não é nenhum santo. — ela começaria a abrir o jogo, mas eu não estava preocupado, já estava tudo fodido mesmo. O que é um peido pra quem tá cagado? — Seu filho se envolve com um gangster, e tenho certeza que ele estava na casa dele todo esse tempo, porque foi assim que ele me encontrou naquela boate.

— Que no caso, é o trabalho dela. — completei.

— Então você confessa que é uma vadia, Sunhee? — meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Jungkook. — É ISSO MESMO, SUNHEE? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA O MEU FILHO TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LO PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. — céus, tão grande é o alívio que estou sentindo por ele se tocar, finalmente. — FORA DA MINHA CASA AGORA!

— SEU FILHO TAMBÉM É UM VADIO! — Sunhee gritou.

— DEIXA QUE COM JIMIN EU ME ENTENDO. SAIA AGORA! — tornou a expulsa-lá de casa.

Sunhee correu para o andar de cima e não demorou muito para que ela voltasse com uma bolsa cheia de coisas sua. Do começo ao fim da escada, ela me encarava com um olhar furioso.

— Você me paga. — foram suas últimas palavras até ela sair pela porta de casa.

Suspirei em alívio. Menos um peso.

— Podemos ser uma família normal agora? — perguntei para meu pai, que tinha seus olhos marejados.

— Eu não esqueci o que Sunhee disse, sobre você se envolver com um gangster. Que história é essa, Jimin? — ele perguntou, tentando manter a calma. — Uma decepção atrás da outra... — ele negou com a cabeça.

Possessive • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora