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Capítulo — Isso é sério? 


Porchay estava um caco por causa da semana na escola, quando entrou no apartamento ficou quase cinco minutos parado ali com a porta aberta, a sala estava cheia de panos e flores. O pedagogo continuou ali até Ken sair da cozinha. 

— E aí, Porchay — sorriu e acenou — Preparado para o casamento? 

— Que casamento? 

— Pete e Vegas vão casar em uma cerimônia simbólica onde não sei quem vai vir realizar. — disse e Porchay piscou algumas vezes e finalmente entrou e fechou a porta — E sim, decidiram hoje, achei que tinham te avisado. 

— Não me avisaram, como assim casar? — perguntou e Ken riu. 

— Ao que parece Pete teve um sonho com a mãe natureza e ela avisou que ele deveria casar com o Vegas hoje porque o dia estava propício para coisas eternas — Ken tentou não rir, mas não se aguentou quando o próprio Porchay gargalhava — Imagina a minha cara enquanto ele falava isso, eu merecia um prêmio, cara.

— Cadê os outros? 

— Foram atrás das roupas e comidas, fiquei aqui pra olhar o ambiente e se está com clima bom — disse e riu — Agradeço por Big só falar merda, sério, não aguentaria um dia com o Pete.

— Eu o adoro, mas tem horas que não entendo. ― Porchay riu ― Eu acho que nem Vegas o entende às vezes, mas o amor fala mais alto.


—  Eles estão juntos faz tempo? — Ken perguntou seguindo Porchay até o quarto — Sempre tive curiosidade. 

—  Faz quase dois anos que eles estão saindo direto, antes eram apenas conversas, Vegas se apaixonou por ele de cara e o Pete diz que a energia do Vegas se conectou com a dele, por isso eles estão juntos —  largou a bolsa na cama — Sabe se podemos convidar alguém? Gostaria do Kim aqui participando desse casamento.

— Ouvi Kinn dizer que o Macau chamaria o Tay —  disse encostado na porta — Você e Kim estão bem firmes, não é? Big no começo não colocava tanta fé. 


— Big não coloca fé em nada — murmurou — Mas sim, estamos firmes e eu estou pensando no próximo ano já dar um passo de morar com ele. 

— Que passo grande, eu queria ter essa vontade. Se depender de mim eu e Big moraremos cada um em uma casa e só nos veremos no fim de semana — disse e Porchay riu —  Vou voltar para a sala e te deixar descansar.


[...]

Porchay achou que era brincadeira a coisa do casamento, mas quando saiu do quarto depois de alguns minutos ouviu os amigos na sala, Vegas estava arrumado com um tipo de túnica e os outros rindo. 

— O casamento é real? —   perguntou tentando não rir —  Meu Deus vou chamar o Kim.

— Ele já está vindo, convidei ele — Vegas disse e foi até o amigo — Eu vou casar, Porchay.

— Isso é realmente sério? — Porchay perguntou sério — Vegas, sério mesmo?

— Não é pelo cartório, mas iremos fazer uma coisa mais intimista, sabe? Puta que pariu caralho eu vou casar com o Pete — riu e Porchay o abraçou — Eu tô tão feliz, porra.

— É… Meus parabéns então —  Porchay disse sorrindo e Vegas se afastou —  Ainda estou um pouco surpreso, mas tudo bem. 

— Porra! —  Vegas gritou — Eu vou casar com o Pete!

— Cadê ele? — Porchay perguntou a Kinn.

 — Foi buscar o amigo que vai realizar a cerimônia. 

Porchay foi até Kinn e o puxou para a cozinha devagar sem levantar suspeitas, Macau e Tay estavam lá conversando. 

— Como você e Porsche deixaram isso? — Porchay perguntou a Kinn — Fazer uma cerimônia de casamento mesmo que não seja séria é muita coisa. 

— Eles são maiores de idade, Chay. Não posso fazer nada mesmo achando uma loucura. — beijou a testa do amigo e voltou para a sala. 

— Se fosse eu e Kim não seria essa desculpa. — disse e Macau riu concordando — E você concorda né?

— Se você falasse que ia casar agora o Big inventaria um infarte e o Vegas se jogaria no chão, eu e o casal KinnPorsche com certeza iríamos chorar — disse simplesmente e Tay ao lado do namorado suspirou, tinha certeza que o namorado realmente choraria.

— Hm. — suspirou e olhou para Tay e sorriu — Tay! 

— Eu.

— Eu lembrei de uma coisa agora — sorriu se aproximando do professor. — Macau disse que eu poderia fazer um teste com você se um dia aceitasse namorar com ele, porque assim, ele fez com o Kim, nada mais justo fazer com você também.

— Eu não disse não — Macau mentiu empurrando Porchay — Chay, faz isso não.

— O que você acha de filmes de terror? — perguntou e Macau fez um bico. 

— Eu gosto, acho bem legal alguns.— Tay respondeu, Macau ao seu lado pôs a mão no peito.

— Prefere animes ou doramas? 

— Eu assisto os dois, mas não tenho preferência. 

— Qual a sua opinião sobre o filme A Bruxa? 

— Eu gosto, mesmo que tenha ficado confuso, a mesma coisa com aquele da Maria e João, algo assim — riu — Quando o filme é pra pensar além eu acabo desistindo. 

— Por fim, mas não menos importante. — olhou para Macau que estava quase jogado no chão — Scooby ou Bob Esponja? 

— Pense bem na sua resposta — Macau disse de joelhos — O nosso relacionamento depende disso. 

— Eu gosto muito de você, Macau. Mas eu adoro o Scooby e vou defendê-lo. — Tay disse fingindo choro entrando na brincadeira de Porchay, mesmo que soubesse que Macau estava levando a sério.

— E foi assim que eu, Macau, levei uma facada do amor da minha vida — deitou no chão da cozinha — Mundo cruel! Ninguém acredita no poder do Bob Esponja.

— Mas neném… — Tay se ajoelhou perto de Macau  — Lembra o que eu falei sobre o Scooby e sua turma? Eles fazem descobertas, eles saem para resolver casos, tem toda uma temática. 

— Bob Esponja é melhor — choramingou — Sou um amendobobo…

— Mas neném… 

Porchay saiu da cozinha rindo e quando entrou na sala viu Vegas e Pete na frente de um cara que falava sobre energias, foi até Kim que já estava ali a alguns minutos e mesmo não entendendo nada estava achando incrível. 

— Eles estão se casando mesmo? — Kim perguntou baixinho abraçando o namorado pela cintura — Eu achei que era trote, se soubesse que era verdade tinha trago um presente. 

— É um casamento simbólico. E não precisa, amor — respondeu no mesmo tom baixo que o namorado falou. — Que mundo louco, Vegas casou primeiro que o Kinn.

— É, o que a mãe natureza uniu, ninguém separa — Kimhan brincou. 



— Eu casei, porra! — Vegas gritou e Kim riu apertando Porchay que tentava ficar sério igual Big.

— Vee, as energias! 

— Casei, amém porra.

Porchay gargalhou com Big que não se aguentou e se jogou no sofá. 

os cinco • kimchay versão •Onde histórias criam vida. Descubra agora