Capítulo 14

10 3 0
                                    

Mesmo antes de acordar, abre os olhos, eu sabia que estava praticamente fundida a ele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Mesmo antes de acordar, abre os olhos, eu sabia que estava praticamente fundida a ele. Sua respiração ressoava nos meus cabelos no alto da cabeça, nossas pernas entrelaçadas e seu braço descansando no meu ombro. Com cuidado afastei um pouco seu braço, o que deixou amostra devido à claridade vindo da janela, seu cordão, o pingente descansando sobre o peito.

Depois que a mãe dele saiu ontem, fiquei sem norte, não sei explicar bem, mas a sensação era que eu estava fora da minha zona de conforto, na verdade, a sensação só aumentou, já estava me sentindo assim devido à forma que me trataram e tal, mas todas aquelas provocações e jogar na minha cara que eu nunca teria o coração dele, me abalou. Me abalou de verdade e as horas foram se passando e Russell não chegou e... os sentimentos só pioraram. Realmente não sou a primeira escolha dele, nem de longe e desde ontem, na verdade, hoje de madrugada, foi a prova disso, foi algo bobo que ele falou, que voltaria para o jantar, porque ele sabia que eu ficaria trancada no quarto sem uma alma viva para me receber e não veio para cumprir a promessa de me dar apenas algumas horas do seu dia. Fazer dar certo, não é dessa forma.

— Estar acordada? — a voz dele soou baixa e rouca. Não respondi, apenas me agarrei a ele. — Grace?

— Estou. Estou acordada, Russell.

— Bom dia, amor.

Amor. Não, você não me ama. Não sou seu amor.

— Ainda é cedo Russell. Volte a dormir.

— O que foi? — ele segurou meu queixo, erguido meu rosto para cima, para olhar em seus olhos. A visão é bem sexy, para falar a verdade. Seus olhos estão levemente vermelhos, inchados, cabelos desgrenhados, sem contar o cheiro dele, sei que não passou perfume, apenas o cheiro do sabonete líquido. Afastei meu queixo do seu toque, o que praticamente no mesmo segundo ele fez o mesmo gesto.

— Está estranha desde ontem.

— Lembra de alguma coisa? — era óbvio que ele não estava bêbado, mas o cheiro de álcool e a hora que chegou, estava claro que não passou a noite sozinho.

— O que eu deveria esquecer? — Dessa vez me afastei do seu toque, dos seus braços. Ele se senta e fica me encarando, paciente, tentando entender minha reação. — Grace?

— Russell!

— Aconteceu alguma coisa enquanto estava fora? — revirei os olhos.

— Hum! Uma pergunta bem idiota para essa hora da manhã.

— Mereci essa, não mereci? — Me sentei cruzando as pernas, olhando para ele, que agora está deitado de lado com a cabeça apoiada na mão e o cotovelo no colchão. — Está linda a propósito.

No automático, arrumei meus cabelos. Russell riu se aproximando, afastou minhas mãos do quê eu estava fazendo. Segui o contorno do seu pulso, antebraço, braço, ombro, abdômen e parando no volume da calça de pijama. Não tinha notado antes. Esteve aí antes? Me remexi no lugar e com certeza foi pega no flagra, pois ele riu, o que foi bom, porque a minha atenção foi toda para o seu rosto. Se eu estava achando-o sexy apenas com olhos inchadas e cabelos desgrenhados, agora com tudo isso ainda mais um sorriso de quem consegue ler meus pensamentos, só triplicou. Então ele aperta o pau, que pareceu um aperto forte demais. Não melhorou minha situação.

I know (eu sei)Onde histórias criam vida. Descubra agora