Capítulo 15

14 2 0
                                    

É como imaginei que seria, um prédio muito alto, muito chique e com pessoas que me olhando torto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

É como imaginei que seria, um prédio muito alto, muito chique e com pessoas que me olhando torto.

— É só protocolo. — Russell diz prendendo um crachá que acabou de ser feito para mim.  Balance a cabeça concordando. — Lauren, faça o favor de mandar para minha sala, café e água. — a "Secretária", que nos ajudou no processo de atendimento, para me levar para fazer o crachá e tal, ficou a todo momento aos pés do Russell e agora mesmo, ela me olhou torto, mais uma vez, a quinta vez em menos de meia hora.

— Não precisa. Estou bem. — Falei depois que ela saiu. Ele beijou meus cabelos segurando minha mão. A sala dele é como todo resto do prédio, imponente e muito chique. Fiquei até sem jeito de me sentar no sofá branco de couro. — O que Miles estava falando?

— Sobre trabalho.

— Trabalho? — Concordei passando a mão no assento do sofá.

— Sim. Ele perguntou sobre os meus trabalhos anteriores e meu grau de escolaridade.

— Ele se ofereceu para ajudar?

— Sim. Você não sabia? Ele falou que foi você que pediu.

— Comentei sobre.— Novamente balancei a cabeça. Conversei com Miles no momento em que Russell tinha ido pagar a conta no restaurante.

— Então, por que me trouxe aqui?

— Para você não ficar em casa sozinha. — Novamente, pela 1000ª vez concordei. — O Que há de errado?

— Nada. — Ele ficou me encarando e me passou a sensação de que ele está lendo a minha mente e automaticamente tampei a testa com a mão. — Tudo bem, parece que eu não consigo esconder nada de você. É que... Eu me sinto um pouco deslocada aqui.

— Você vai se acostumar.

— Talvez. — Dei de ombros olhando em volta e numa mesinha de canto, ha um, porta retrato, uma foto em família. E isso me lembrou da fofoca que tenho que contar, está mais para escândalo. — Ah, sobre o que falei que tinha para te contar.

— Te trataram mal ontem?

— Nada que eles já não tinham feito antes. — Tentei soar brincalhona, mas não deu certo, o seu  semblante ficou serio. Se levantou da sua mesa, sentando-se ao meu lado, segurou minhas mãos.

— Me desculpa por eles.

— Bons modos não faz parte de gente que tem dinheiro, pelo visto. — Dessa vez a intenção de ser brincalhona funcionou, porque ele riu e involuntariamente, toquei em seu rosto. — Vi uma coisa ontem. Quero que saiba que foi sem querer, foi totalmente sem querer, eu juro. Passei algumas horas da tarde com a sua vó, ela é ótima a melhor pessoa que mora ali naquela casa, tirando você é claro, pensando bem até mais que você. — ele riu, se inclinou sobre mim beijando minha testa — Quando estava voltando para o quarto, ouvir vozes, sussurros e gemidos. Era sua irmã e Eliot.

I know (eu sei)Onde histórias criam vida. Descubra agora