Capítulo 25

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Eu não sei como consegui pensar nisso e falar para ela em voz alta

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Eu não sei como consegui pensar nisso e falar para ela em voz alta. Como consegui propor uma coisa dessas? Ela tem razão, a sentimento entre a gente. Não tem como voltar nisso, e, com certeza, não tem como apagar o daqui para frente.

Grace não disse mais nada depois que aceitou. Não perguntou qual era as condições, se teria regras ou algo do tipo e... Sinceramente, não faço ideia. Deveria ter batido o pé para meu pai e dito que uma coisa dessa estar fora de cogitação, como alguém pode pôr em prova uma relação desse jeito? Dá um ultimato. Mas é meu pai. Foi o que ele fez que nos trouxe até, isso é... parece que é de família. Estragar tudo.

Parei de frente a Grace, que nem me olhou.

— Só vou dar um "oi" a vovó Mary.

— Tudo bem. Eu só... eu queria saber se você realmente quer isso. Dar tempo de mudar de ideia.

— Russell.... Já estamos aqui. Não vou... — ela suspirou e finalmente olhou para mim, nos meus olhos e desejo de pegar lá nos braços, abraçar forte e nunca mais soltar, estar grande.

— Me desculpa por te meter nessa.

— Está tudo bem. Não é totalmente culpa sua. Eu aceitei. Da primeira vez e dessa vez também.

Fui para o lado e abrir a porta, já ao pé da escada, segurei no seu pulso.

— Esqueci de avisar, vamos viajar

— O quê? Para onde?

— A trabalho. Tenho que resolver umas coisas em Miami.

— Preciso mesmo ir?

— Não. Mas seria bom para... — Verifiquei se tinha alguém por perto. — Nos verem juntos. — ela balançou a cabeça minimamente olhando na direção do quarto da vovó Mary. — E quer ficar aqui? Com eles?

— Certo. Só vou dar um "oi" rápido a vovó Mary e já vou subir.

— Certo. — relutantemente soltei seu pulso e a vi seguir caminho.

Quando Grace retornou para o quarto, eu estava no banho, ouvi a porta bater, parei um pouco na esperança que ela entrasse no banheiro, com alguma desculpa, como aconteceu uma vez e... porque estou pensando nisso, não vai voltar acontecer. Agora... A partir disso ponto é tudo fingimento. Perdi ela.

A encontrei no closet, ela estar fazendo a mala.

— Vamos ficar... — se calou quando notou que estou apenas de toalha. — Quantos dias vamos ficar lá?

— Três, no máximo. Mas não sei ao certo. Depende do decorrer das coisas. — segurei no amontoado de tecido ajustando a toalha, Grace olhou para o lado rapidamente. — Elliot e Daphne vão também.

— Que maravilha.

— Pois é. — procurei na gaveta uma cueca, a vesti ali mesmo. Prestei atenção se Grace olhava, mas não, no entanto, seu pescoço ficou vermelho. — Não precisa levar muita coisa, qualquer coisa compramos por lá.

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