Vamos de mais um romance clichê, onde o protagonista faz a primeira coisa idiota que passa pela sua cabeça.
Duologia gostosinha onde dois amigos são os protagonistas.
Dinheiro, romance e drama.
Russell sempre se viu e desejou estar de frente aos n...
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E o almoço, que seria com três gatos-pingados, virou um brunch com mais de 20 pessoas. As mesmas pessoas e conversas da noite passada. Pelo menos, é de frente para o mar.
— O que está achando?— Elliot perguntou ao meu lado. Olhei para ele que está me medindo metodicamente. Só dele estar perto de mim, estou com ânsia. — Você se enturma bem. Nem parece quem realmente é. — Ele tocou no meu ombro, me afastei.
— Se tocar na minha mulher de novo, eu te mato. — Russell disse de frente com ele. Segurei seu braço puxando dali.
— Meu Deus! O que pensam que estão fazendo? — Daphne ficou entre os dois. — Nem aqui você dá um desconto. — ela arrastou o marido para longe, as pessoas ao redor cochichando curiosos.
— Não precisava disso, Russell
— O que ele disse? Você está bem? — Ele segurou meu rosto entre as mãos. Beijou meus lábios e bochechas.
— Estou bem. — Sorrir.
— Um dia ainda mato aquele cara.
— Não é para tanto.
...
A área beira-mar, tem menos gente e é mais relaxante. Russell está conversando com alguém na areia, as ondas banhando seus pés.
— Como é estar casada com um dos solteiros mais cobiçados? — Dalila, amiga de Daphne, perguntou. O cara que está conversando com Russell, é noivo dela.
— Como assim?
— A boatos sobre o casamento de vocês. — rir com tédio. Esse assunto já ficou repetitiva demais a ponto de nem ser mais cansativo retrucar e sim tedioso.
— Eu não sei como ele era, ou se comportava, para ser sincera, não me importo. A nossa história se iniciou no momento em que nos conhecemos. O passado... Fica onde deve ficar. — ela riu balançando a cabeça.
— O conheço há alguns anos e posso afirmar que você fez bem a ele. E é bom ver o brilho dele voltando.
Não sei em que momento peguei no sono, mas acordei aninhada no peito de Russell, ainda no mini sofá a beira-mar. O sol já está se pondo e o brunch, parece que virou jantar. Dalila sorriu quando notou que acordei. Gostei dela, ela não é venenosa igual a muitos aqui.
— Quando vão embora?
— Hoje à noite. — Russell respondeu.
— É uma pena, gostaria muito de passar um tempo com a sua esposa. — Dalila disse sorrindo para mim.
