Capítulo 34

9 3 0
                                    

Russell saiu de casa sem olhar para trás, deixando o peso das palavras de Grace e a confrontação com seus pais para trás, mas ainda carregando a dor em seu coração

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Russell saiu de casa sem olhar para trás, deixando o peso das palavras de Grace e a confrontação com seus pais para trás, mas ainda carregando a dor em seu coração. A noite estava calma, a cidade parecia deserta, com apenas o som distante de um cachorro latindo ao fundo. O chão estava molhado pela chuva recente, refletindo as luzes dos postes que iluminavam fracamente as ruas.

Ele caminhava sem direção, perdido em seus pensamentos, as lágrimas se misturando com a umidade do ar. Cada passo que dava parecia mais pesado, como se estivesse carregando o mundo nas costas. O céu escuro e nublado parecia ecoar sua tristeza, e ele se sentia mais sozinho do que nunca.

Russell parou em uma esquina, olhando para a rua deserta. A melancolia o envolvia como um manto, e ele não conseguia conter as lágrimas que escorriam livremente pelo rosto. Seus soluços eram abafados pelo silêncio da noite, e ele se sentiu sufocado pela dor que o consumia.

A chuva começou a cair novamente, primeiro em gotas leves, depois em uma torrente que logo o encharcou. Ele não se importou. Na verdade, a chuva parecia se alinhar com seu estado de espírito, como se o céu estivesse chorando com ele. Caminhou sob a chuva, sentindo cada gota fria bater contra sua pele, mas não conseguiu encontrar consolo.

— Eu sou um fracasso. — murmurou para si mesmo, sua voz se perdendo no som da chuva. — Magoei a única pessoa que realmente amei, e agora estou sozinho.

A cada passo, Russell revivia os momentos com Grace, os sorrisos, as risadas, os beijos. Mas também revivia a dor, as brigas, a desconfiança. Ele sabia que tinha culpa, que suas ações e inações haviam contribuído para o fim do relacionamento.

— Grace... — sussurrou, sentindo o nome dela como uma lâmina cortante em seu coração. — Me perdoe, por favor, me perdoe.

Ele continuou a andar, a chuva caindo mais forte, molhando-o completamente. Seu cabelo estava encharcado, as roupas pesadas pela água, mas ele não parou. Sentia que merecia aquela dor, que precisava sofrer por tudo que causou.

Sem direção, sem destino, Russell apenas caminhava, perdido na noite e em sua própria tristeza. Ele sabia que precisava encontrar uma maneira de seguir em frente, mas naquela noite, sob a chuva implacável, ele só conseguia se entregar à dor e à melancolia que o envolvia.

...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I know (eu sei)Onde histórias criam vida. Descubra agora