Capítulo 03

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   Era ele, bem ali, ainda era o mesmo menino que eu havia visto em uma desastrosa primeiro vez. Seus fios ruivos, com os olhos pequenos de  cor dd avelã e as sardas sobre suas bochechas avantajadas e o nariz pequeno eram visíveis, era ele.

Ele estava bem ali e eu estava paralisado o olhando, eu não conseguia pensar em nada, só em olha-lo e sentir aquele aperto no peito, e o nó na garganta com aquele sentimento ruim. Eu queria chorar, eu queria me trancar no quarto como fiz da última vez quando ele me deixou.

- Eu preciso sair daqui. - Falo com a voz trêmula e sem querer derrubo a taça de vinho da minha mão, o barulho chama atenção de todos e incluindo o de William.

O olhar frio dele foi lançado até mim, logo de incrédulo com a minha presença repentina naquele lugar.

- Danilo... - Aquela voz, ele se aproximou de mim, ele estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante.

- Por favor... - Sussurei angustiado e a mulher logo percebeu que tinha algo haver com o Thomas.

- Querido, você não se machucou? Vamos ao banheiro agora! - Ela fez uma rápida encenação.

- Está tudo bem? - Um garçom chegar até nós preocupados.

- Sim, o meu namoro anda muito estressado ultimamente. Vamos querido. - A palavra "Namorado" Aquela ômega, usou com uma entonação alta, após Thomas ouvir ele para a onde ele estava, estava  e já bem próximo de mim e eu o olhei por  uma última vez respirando violentamente sem ar.

Logo fui levado as pressas para fora do salão, estávamos indo até o banheiro, mas eu mudo a rota precisando urgentemente de ar fresco. Após estarmos fora eu puxo a minha gravata com força, abrindo alguns dos botões da minha camisa, eu preciso respirar.

- Ei, calma aí mano. - A mulher se agachou do meu lado enquanto eu esfregava o meu rosto com as mãos, eu comecei a chorar, eu não consegui segurar o choro. - Aquele ruivinho te deixou arrasado assim? Eu estou certa então em chama-lo de jararaca.

- Não fala... - Minhas mãos tremiam, eu nem estava conseguindo completar a palavra e eu ainda gritei com a mulher que estava me ajudando. - Não fala dele... - Termino sussurrando passando a mão em meu nariz que estava escorrendo.

- Tá, mas não precisa ser grosso assim também! Eu me assustei cara. - Ela falou se sentindo totalmente ofendida.

- Me desculpa. - Falo olhando ela dessa vez nos olhos, ela me olhava, aquele olhar era de pena e eu sentia isso. - Eu estou em uma situação ridícula né? - Rio, rio da minha própria desgraça.

- Claro que não...

- Não sinta pena de mim, eu imploro... - Falo olhando dessa vez uma poça de lama não muito longe de nós.

- Como eu vou sentir pena de você se eu nem ao menos sei o que aconteceu, você tá parecendo um idiota assim... - Ela se ergue e anda ficando na minha frente com seu salto. - Me dê a sua mão. - Logo sua mão estava na minha frente, eu olho ela por alguns segundos e ela revira os olhos sem paciência. - Anda cara, eu ainda tenho que ficar com o meu ricasso'. - Rio tristemente e pego a mão dela, ela me ajudar a se recompor ficando de pé, logo com suas duas mãos segura o meu rosto para olha-lá nos olhos. - Você vai voltar naquele salão junto comigo.

- Eu irei para o hotel... - Ela me interromper.

- Olha, eu não sei o que aquele branquelo azedo fez contigo, mas você vai mostra para ele que você o superou, vai mesmo deixar ele senti esse gostinho? - Aquela mulher era muito ousada.

- Mas eu não o superei, ele me quebrou, e não tem concerto.

- Tem sim, o tempo vai concertar e incluindo as pessoas ao seu redor, eu vou fazer você superar aquele cabeça de cenoura.

O Brilho Eterno Da Nossa Paixão {Romancegay}   (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora