Capítulo 30

17 4 4
                                    

POV: Thomas

Hoje eu havia completado sete meses de gravidez, eu agora batia parabéns por completa mais um mês com a Anne.

Mas após apagar às velas em câmera lenta eu sentia uma dor enorme por detrás do pescoço, eu passei a mão e logo vi que minha mão continha sangue.

Um zumbido no meu ouvido me fazia piora a cada estante e de longe eu ouvia às pessoas ao meu redor preocupadas vendo o sangue escorre da minha marca...

A minha ligação ao William se quebrou, eu senti no exato momento...

Ele morreu... Eu sabia, eu senti.

- William.

Logo em seguida minha visão apagou.

{...}

- Thomas? - Ouvir uma voz feminina de longe.

Eu gemi com uma dor insuportáveis no pescoço, abri lentamente os olhos, mas rapidamente fechei novamente após dar de cara com uma luz clara na minha vista.

- Onde eu estou? - Após alguns segundos eu olhava agora tia Tereza com um olhar de preocupação direcionado a mim.

- Você está no hospital Thomas... Você está bem?

- Não. - Respondo na maior sinceridade, logo uma vontade gigantesca de chorar veio e em seguida lágrimas desceram por minhas bochechas. - William morreu, nossa ligação se rompeu. - Digo olhando a mulher que após suspira acenou concordando. - Por que Danilo fez isso? - Pergunto mais para mim mesmo do que para a mulher.

- Eu tentei impedir ele, eu juro, mas ele é muito teimoso meu filho. - Eu rir em negação.

- Ele irá apodrecer na cadeia. - Digo já prevendo isso.

- Não irá não. - Olho ela sem compreender e ela prossegue. - Ele arquitetou tudo Thomas, quando ele aparece irá contar tudo.

- Eu não quero ver ele. - Falo para ela firme.

- Thomas, por favor, tente compreende-lo.

- Eu tento mas... - Eu gemi frustrado e resolvo mudar de assunto. - A Anne está bem? Meu deus... - Agora que resolvo pergunta sobre a minha própria filha, me sinto extremamente culpado por fazer ela passar por tudo isso sem nem ter nascido ainda.

- Ela está, eu estou impressionado que esse rompimento de marca não afetou ela em nada, já que normalmente até ômegas podem morre por isso.

- Eu sendo lúpus já explica muita coisa.

- Sim.

- Fico feliz pela minha pequena Anne esteja bem. - Falo sorrindo acariciando a alta elevação na minha barriga, sorri sentindo uma pequena movimentação dela. - Ela está se mexendo tia Tereza. - Falo rindo, a mulher sorriu, mas chorou de emoção logo pedindo permissão para sentir e eu concedi. - Eu estou triste... Mas ao mesmo tempo eu sinto que uma enorme carga não está mais nas minhas costas, eu estou... Feliz, eu não sei se essa é a palavra certa de se usar neste momento, mas estou feliz. - Digo me abrindo para mulher que ouvia tudo.

- Fico feliz por você meu doce e também por nossa querida Anne. - Rimos juntos.

Aquele fim de tarde foi um dos melhores que eu tive até esse momento da minha gravidez.

O Brilho Eterno Da Nossa Paixão {Romancegay}   (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora