O Brilho Eterno Da Nossa Paixão {Romancegay} (CONCLUÍDO)

Capítulo 28

POV: Danilo

A máscara de William havia caído, seu nome era o momento mais polêmico do momento, em todo momento novas notícias e bombas de vítimas apareciam a cada hora. Naquela noite caótica eu fui embora do desfile e eu não faço a mínima ideia do porque William não foi atrás de mim, ele talvez tenha ficado sem reação pois ficou paralisado olhando todas às acusações que eram reais jogadas na cara dele, em rede nacional.

A empresa dele e de seu pai está enfrentando uma série de parcerias de grandes marcas ou de grandes famosos artistas, estão perdendo credibilidade a cada momento no mercado da moda e incluindo a perda de clientes e fora o ódio que recebem de todos os cantos e a Internet era a peça chave do momento. Estava acontecendo protestos pedindo justiça pelas vítimas de abuso, eu percebi que aquilo tudo virou algo extrema sério e que agora eu estava enfiado até o talo nessa grande merda.

Eu estava na cabana em um lugar remoto na França, bebendo um café e sentado na cadeira olhando a brisa do amanhecer gelado. Logo Thomas veio em mente, ele deveria está acompanhando todo o caos na internet e já sacando o motivo do meu desaparecimento repentino.

Eu sentia uma grande falta dele e provavelmente não irei voltar aos braços dele...

Suspiro fundo e pego meu celular no bolso, em seguida o ligo e após digitar a senha vou nos contatos achando rapidamente de Thomas e ligo sem pensar duas vezes. Eu ao menos devia me despedir dele e tentar me explica, desejando tudo de bom a ele que possa dessa vez ter uma vida normal e até mesmo encontrar alguém melhor que eu.

Ele atendeu.

- Danilo?! - Eu massageio às minhas têmporas calado, respirando profundamente. - Eu estou ouvindo sua respiração Dani, fala comigo... - Sua voz tinha um tom de súplica, aquilo deixou uma sensação ruim em meu peito. - Por favor...

- Eu sinto sua falta. - Sussurro sentindo uma vontade extrema de desaparecer, eu não sentia mais nenhuma vontade de chorar, era apenas um vazio em tinha por dentro. - Eu sinto tanta saudades Thomas...

- Então volta! Dani eu entendi o porquê de seu sumiço, isso é muito egoísmo da sua parte! Você em nenhum momento não pensou em mim? Em me deixar sozinho, desolado? Eu estou esperando um filho seu Danilo! - Sua voz estava embargada no choro, eu queria fazer algo, falar algo que pudesse melhorar a situação, mas eu não tinha mais essa força.

- Tudo que estou fazendo é por você. - Falo frio, seco.

- E eu não tenho o direito de escolher?! Você nem ao menos pensou no que eu pensava!

- Quando a gente ama, cometemos loucuras sem pensar nessa pessoa. - O respondo ouvindo seu choro no outro lado da linha. - Eu fiz tudo pensando em você.

- Seu burro! Burro! Não pensar que isso só o trará problemas?! Danilo você não pensou em si próprio, primeiramente sempre deve ser você!

- E o que eu tinha a perde?

- Tudo Dani! Sua vida está em jogo, por favor, me ouça e volte o mais rápido para Brasil, daremos um jeito juntos.

- Me escutar você Thomas, eu não vou voltar e vou terminar o que comecei.

- O que? - A voz fraca perguntou, eu poderia imaginar como estava a face dele neste exato momento e só isso me fez ter um aperto no peito. - Terminar o que Danilo?! Enlouqueceu?

- Em breve você saberá.

- Dani...Por favor, eu te amo e Anne precisa de você.

- Nome lindo para uma linda menina. - Ele rir choroso e eu sorri soprado. - Anne With com E?

- Você disse que esse séria o nome dela caso eu ficasse grávido de uma menina.

- E ficou.

- Sim...

- Ela será ruiva que nem você.

- Eu torço por isso.

- Terá lindas sarnas pelo rosto... - Digo imaginando como séria a nossa filha. - Eu espero um dia poder vê-la.

- Você pode seu otário... -  A voz trêmula pedia, após funga complementa. - Só faz o que eu estou mandando, por uma na vida me obedeça Danilo.

- Sinto muito, mas eu não posso. - Pela linha escuto o suspiro longo dele, já ciente que não poderia me convence.

- Eu te amo... - Eu fico sem responde-lo.  - Por favor, me responde...

- Não posso, será pior para você. - Ele se desmancha em lágrimas, tiro o celular contra a oreia e desligo a chamada.

Após me recuperar eu ligo para William diretamente de seu escritório, demorou por um tempo me fazendo quase desisti, mas alguém atende.

- Alô?

Era ele, engulo seco. Sua voz estava meio grogue, provavelmente consumiu álcool ou até drogas, mas eu não me importava.

- Oi William. - Falo e fica mudo a linha, em seguida escuto uma risada que era dele.

- Danilo?

- Eu mesmo. - O respondo sereno.

- O que você deseja filho da puta? Dinheiro? Você já robou jóias minhas...

- E seu esposo. - Por segundos eu estrago seu jeito sarcástico de me responde.

- Sabe de uma coisa? Você é um covarde, um verdadeiro bunda mole! É tão mole que nem tem coragem de me enfrentar olhando cara a cara, prefire se esconde como um rato de esgoto!

- E estou te ligando exatamente por está razão.

- O que?

- Vou te mandar a minha localização, se você for macho de verdade como você diz ser, virá sozinho e desarmado.

- Eu não sou a porra de um guanguester.

- Eu sei, mas eu sei que você atira, lembra que você me levava contigo para treinar.

- Lembro, bons tempos, era na época que você era o meu cachorrinho.

- É você pode até ter razão, mas o seu cachorrinho que a porra da sua cabeça em uma estaca. - Falo frio e a chamada fica silenciosamente.

- Eu sou um lúpus, você está fodido na minha mão.

- Posso até está, mas eu sou alfa, sem raça alguma, mas somos da mesma espécie e isso irá me favorece de uma certa forma. - Ele rir novamente na linha.

- Sem polícia, sem capangas, sem armas! Um duelo de mão a mão certo?

- Tirou às palavras de minha boca.

- Okay, manda a sua localização que eu estarei aí em breve.

💙💙💙💙💙💙💙💙💙

Mais um capítulo amores, serei brevê pois meu celular está para descarregar. kkkkk
Um beijão para todos e não esqueça da estrelinha (⭐) e tchau. 👋🙂