Capítulo 04

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   Enquanto eu bebia um expresso e lia algum livro qualquer, eu não conseguia parar de me lembra daquele ocorrido de uma semana atrás.

Esse ocorrido tinha um nome, e você caro leitor, já sabia perfeitamente quem.

Suspiro frustrado, fecho os olhos com força e passo a mão no meu cabelo ferozmente. Eu então apoio meu queixo na minha mão e fico olhando pela vitrine o trânsito movimenta do Rio, estava chovendo forte naquele dia.

Logo um barulho do sino da porta é ouvido, alguém tinha entrado na cafeteria que era biblioteca também. Eu volto para ler o livro bebendo o expresso, mas logo alguém para na minha frente.

- Dani? - Aquele apelido...Eu sabia exatamente quem era.

- Thomas?! - Me ergo violentamente do meu assento, fazendo um estrondoso range da cadeira contra o chão, algumas pessoas me olharam seriamente e eu somente peço vários desculpas. - É...Oi! - Aceno para ele meio que sem graça, eu não pensei que após anos meu ex iria vir me cumprimentar.

- Oi, a quanto tempo, né? - Com a sua mão ele pós um fio do cabelo ruivo detrás da oreia e logo me olhou nos olhos enquanto estava cabisbaixo, eu notava e sempre notei esses costumes insignificantes dele e esse indicava que ele estava constrangido. - Nunca pensei que o nosso reencontro séria no Rio.

- Ainda no Brasil! - Falo e ele rir e eu fingo uma risada, logo um silêncio se estalar no lugar.

Por que ele estava falando comigo? Era só ignora eu, claro que ouvir ele falando comigo me deixava feliz pois sou um otário que não consegui supera-lo, mas isso é meio que ridículo da parte dele depois do que ele fez comigo.

- Você quer sentar? - Resolvo pergunta se não aquilo iria continua em um silêncio constrangedor.

- Oh claro. - Logo ele senta no assento bem na minha frente, ficamos olhando um para o outro e desviando o olhar um do outro...Aquela situação era desastrosa.

- Você não vai querer nada?

- Não é necessário, mas eu agradeço mesmo assim.

- Okay. - Novamente o assunto acabar ali, ele abre e fecha a boca algumas vezes querendo falar algo e então finalmente resolve falar.

- Eu peço perdão pelo o que o William disse para você na festa, tem momentos que ele é muito desnecessário. - Eu via ele aperta a mão na sua calça como forma de retirá a frustração, suspiro fundo e lanço um olhar no olho por olho para ele.

- Ele é sempre desnecessário... - Ele franziu cenho, se sentiu ofendido pelo marido, mas eu estou tacando o modo foda-s*. - E eu não irei me desculpa, ele é e sempre será desnecessário e você não precisa pedir perdão a nada e aliás...Por que está falando comigo? - Eu resolvo mandar logo um papo reto.

- Ah...E-Eu... - Ele começou a gaguejar perdeu de início.

- Que foi? Quer se redimir? Se é isso caí fora, se for por pena também e outra, era só para você me ignora pois não somos mais nada! Você é muito cara de pau sabia? - Falo isso me erguendo do meu assento e dando as costas para ele, aquele menino ativou o modo bipolar em mim rapidamente.

- Espera! - Ele pôs a mão no meu ombro ficando na minha frente, eu ergo a cabeça o olhando com um olhar afiado e todo ouvidos para ele, eu só estava o intimidado. - Peço perdão por aparecer assim... - Reviro os olhos e começo a andar, mas novamente ele me para no lugar. - E eu sei que isso da minha parte é muito ridículo, mas eu queria... - Seu olhar,  ele me olhou demais com aquele olhar. - Eu queria muito vê-lo, eu precisava ver você! Mesmo você me detestando e eu concordo pelo motivo de você me odiar. - Ele falava tudo rapidamente pondo vários vezes as mexas teimosas por trás das oreias. - Eu queria vê-lo, mesmo você me odiando.

O Brilho Eterno Da Nossa Paixão {Romancegay}   (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora