Dominante

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É MINHA VISÃO DE COMO AS COISAS CONTINUARIAM DEPOIS DA NOVEL 1.
Espero que gostem.

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Khun Sam's pov

Mon está vindo hoje e eu não sei o que preparar para ela, não sei cozinhar, mas gostaria de ser romântica, o problema é que não sei bem como ser, porque quando eu tento, parece estranho e sei que ela sente que fico tensa, mas creio que saiba que não estou acostumada a ser assim, até mesmo pelo ambiente opressivo onde fui criada, sem muito afeto ou demonstrações de carinho. Acho que sem demonstração de qualquer emoção.

Voltando ao assunto principal, faz uma semana dês da nossa volta e por mais que tenhamos tido até um bom tempo juntas, ainda é tudo muito novo, mas estamos nos saindo bem. Como dizem: devagar e sempre.

-Khun Sam.

Ela chegou e nem pude preparar nada, gastei todo meu tempo pensando no que fazer e acabou que não fiz absolutamente nada para a minha namorada.

-Mon, por que veio tão cedo? Você disse que ia demorar ao menos uma hora. - Eu digo meio chateada.

-Acabei minhas obrigações mais cedo. Mas o que é isso? não gostou que eu vim? Se preferir eu volto mais tarde. - Eu como sempre estragando tudo.

-Não, não, não. Mon, eu queria cozinhar algo pra você, igual nos filmes, mas não soube me organizar e também você chegou, então...

Ela se aproxima de mim e me agarra pela cintura, fazendo com que eu sinta o cheiro suave de amoras vindo de seu cabelo, acho que é seu shampoo. Fecho os olhos e inspiro aquele aroma.

-Own, você anda sendo tão fofa. - Ela diz com uma vozinha de bebê e beija meu rosto me deixando um pouco corada.

-Tentando, você quis dizer.

-Pare com isso, eu gosto do jeito que você é, não precisa se esforçar pra me agradar, além do mais só de você tentar já mostra o quanto se importa comigo e isso já me deixa toda derretida. - Meu Deus, o que ela disse me deixou totalmente destreinada. Como ela consegue fazer isso tão facilmente? Normalmente eu que faço isso com as pessoas.

-Não vai dizer nada, Khun Sam?- Estou assimilando toda a felicidade que sinto.

-Eu só quero olhar pra você mais um pouco. - Acaricio seu lindo rosto com um toque leve e ela me olha com tanta ternura, seus olhos pedem que eu a ame e eu os obedeço.

Tomo a iniciativa chegando perto de seu rosto com o meu e a beijo com calma e, como sempre, estamos nervosas. É incrível como nos beijamos milhares de vezes e sempre parece a primeira vez. Ela sempre está tímida, mas agora ela me surpreende aumentando o ritmo e apertando minha cintura com força usando sua outra mão em meu rosto e caminhando ela até minha nuca.

-Vamos pedir salmão. - Eu digo quando paramos para respirar.

-Eu adoraria. - Estamos com os narizes encostados e sorrindo simultaneamente.

-Vou pedir, mas só porque estou com muita fome, o que eu quero mesmo é continuar a... - Dou um selinho nela em vez de dizer. Ela apenas sorri em resposta.

Estamos comendo no sofá, sentadas no tapete e eu mais a observo do que como, ela parece perceber então está tímida, mas se mantém calada.

-Você come igual uma criança. Olha, pingou molho no tapete.

-Desculpe, mas não consigo comer direito com você me olhando como um leão olha sua presa.

-Não seja presunçosa, apenas observei seu desleixo enquanto come. - Ela revira os olhos como uma criança birrenta. -Mas confesso que fica muito linda comendo assim.

-Khun Sam! - A deixei envergonhada – Vamos comer, por favor.

- Estou cheia.

-Você nem acabou de comer. Não havia mencionado que estava faminta?

- E eu estou. - É outro tipo de fome.

Deixo minha comida de lado e tiro a comida da mão dela também.

-Ei, eu ia comer isso. - Ela parece não ter entendido ainda, então eu boto o resto do jantar em uma mesinha e engatinho até ela, quando estou perto eu paro, ainda de quatro, e a olho nos olhos.

-Eu realmente estou faminta, entende? - Ela muda seu olhar de confusão e parece que entendeu.

-Ah...

Eu chego mais perto até beijar seu pescoço e então chego em sua orelha e sussurro.

-Hoje eu sou Cham Cham. - Então mordo sua orelha e volto para ver sua expressão.

-A Cham Cham quer brincar com a Mon Mon aqui mesmo no chão?

-Muito. -A ataco antes que ela possa esboçar qualquer reação.

Eu a beijo e sinto o gosto dos seus lábios que ainda estão com gosto de salmão, mas parece mais gostoso quando está em sua boca do que em um prato de porcelana. Eu lembro da nossa velha brincadeira e mordo seu lábio inferior, talvez com força demais.

- Ai! - Acho que foi demais – Menos força, Cham Cham – Ela ri, então suponho que não foi tão ruim.

-Ok, então faça o favor de ter uma boca menos apetitosa. - Digo sem pensar, ela gostou?

-Você vai me matar- Acho que não foi bom – Mas não se eu te matar antes. - Minha namorada me puxa e morde meu lábio com mais força do que eu. Por mais que doa um pouco eu me sinto bem e demonstro querer mais.

-Mon...Ah.

-Você pode ser a Lady Boss, mas eu que serei má hoje. - Quem é essa e o que fez com a Mon?

Ela continua a me beijar, e me vira para que fique por cima de mim. Eu me atrevo a colocar minha língua em sua boca e ela a recebe bem.

Mon desce seu rosto em direção aos meus seios, então enfia sua mão por dentro da minha blusa, a passando pelo meu abdômen e subindo para meu seio. A mulher que eu amo começa a apertar onde sua mão se encontra e faz alguns movimentos interesantes com seus dedos.

-Posso tirar sua blusa? - Eu consinto e ela desabotoa minha blusa com rapidez.

-Uau, que pressa. - Mon solta uma breve risada antes de beijar meu seio. Ela começa a lambe-lo bem devagar e dá alguns chupões, mas nada que deixasse marcas.

Estou sentindo cada segundo do que está acontecendo. Mon sabe como me agradar, não sei onde ela aprendeu tudo isso, já que eu costumo ser mais...dominante.

- Vou provar um pouco mais de você agora. - Mon tira minha calça e depois minha calcinha. - Rosa?

- Foi de propósito, eu já sabia onde iríamos chegar. - Eu não sei como estou tão confiante, estou literalmente vulnerável (sem roupas).

Sinto sua língua dentro de mim e acho que ela é melhor que eu nisso, como é possível? Mas entendo a sensação de estar em seu lugar, é enlouquecedor.

-Mon, eu não vou aguentar.

Tento fechar as pernas, mas ela as abre com força e está determinada em terminar o trabalho. E que trabalho bem feito.

Sua língua dá rodopios e ouço alguns estalos. A medida em que ela me beija lá embaixo eu me contorço e chego a quase gritar de prazer.

Boom!

-Consegui? - Acho que ela quer saber se eu cheguei lá.

- Acha que não, querida? Olhe pra mim – Realmente parece que corri léguas e o sorriso no meu rosto entrega tudo.

-Nunca esteve tão linda, Khun Sam. - A puxo e nos beijamos. Isso é normal? Beijar depois daquilo?

-Eu entendo você gostar de me dominar, é realmente excitante sentir seus tremores e ouvir seus barulhos. - Deitamo-nos lá mesmo, no tapete e descansamos. 
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Vou postar o outro cap amanhã de manhã!

GAP: Come backOnde histórias criam vida. Descubra agora