4 ✉ senhor doutor médico

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oi, caras!

desculpem o atraso, mas o importante é que VOLTAMOS *emoji batendo continência* atrasei por um bom motivo, prometo. 

enfim, o véio papo de sempre: comentem bastante, não deixem de votar e de usar a tag #103B pra eu saber o que vocês estão achando!

boa leitura! <3


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Minha mãe está presa numa cama de casal.

Não há nada que indique que ela está realmente presa — ela só está deitada, como se estivesse dormindo de olhos abertos, e não tem nada amarrando-a à cama: nenhuma corrente, nem cordas, nem algemas. Mas, de alguma forma, eu sei que ela não consegue sair dali. Também sei que não há nada que eu possa fazer para ajudá-la.

Saber disso não diminui o meu desespero.

Eu preciso que ela se levante, preciso que ela me ajude! Minha vida está muito difícil com ela deitada ali, eu tenho que fazer tudo sozinho, e ela só afunda, afunda e afunda...

Ela não vai conseguir se levantar, ela nunca mais vai falar comigo, nunca mais vou ouvir a voz dela, nunca mais...

— Mãe, mãe, mãe, mãe...

— Ei, ei, acorda! Jeongguk, acorda!

Meu corpo inteiro se sacode e sou bruscamente tirado daquele pesadelo horrível. Estou todo suado, ofegante e desesperado. A imagem da minha mãe vegetando numa cama, a mera possibilidade de nunca mais sentir seu abraço e seu carinho...

— Você tá chorando?

É Yoongi. Ele que me acordou, e está me olhando com uma careta abismada.

— N-não! — Passo as mãos por minhas bochechas encharcadas. Quero ver minha mãe. Também quero parar de tremer, quero parar de sentir medo. Não estou sozinho, não estou sozinho... — É suor. Que horas são, o que você quer?

— Pra você. — Ele estende o telefone na minha direção.

Pego o aparelho com as duas mãos — mal consigo segurar, de tão trêmulo que estou — e o descanso no meu ouvido, já sentindo os primeiros sinais de alívio e calmaria.

Ele não disse nada, mas eu sei que é Kim Taehyung.

— A-alô?

Por que você tá assim? — Kim Taehyung me responde com uma pergunta.

— Assim c-como? 

Eu tô sentindo seu... desespero? Tá tudo bem?

Respiro fundo outra vez, tentando me acalmar, e olho para o relógio. São quase duas da manhã. Percebo que Yoongi ainda está no quarto — agora, me olhando com preocupação — e o expulso com chutes no ar. Ele parece relutar, mas, por fim, sai e fecha a porta atrás de si.

ETERNAMENTE E MAIS UM DIAOnde histórias criam vida. Descubra agora