8 ✉ bobão corajoso

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oi, caras! todo mundo numa boa?

depois do último capítulo, queria deixar claro mais uma vez que AMO VOCÊS. só isso mesmo, valeu *emoji de coé*

boa leitura! <3 

boa leitura! <3 

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Acordo pensando em Minji.

Quando nós chegamos da loja de música ontem, encontramos minha mãe e ela completamente sujas de farinha de trigo, açúcar e glacê colorido. O sorriso sem dentes dela ia de orelha a orelha, sua animação iluminando a aura melancólica e pesada que encobria Taehyung e eu, porque ela estava orgulhosa dos docinhos que tinha confeitado com minha mãe.

Até que ela percebeu que Taehyung estava com olhos inchados e vermelhos, e a postura dela mudou completamente.

— Oppa? — Apenas essa palavrinha, carregada de preocupação e medo, quase foi o suficiente para me quebrar de novo.

Taehyung sequer teve tempo para falar qualquer coisa — em questão de segundos, os olhos dela também se encheram de lágrimas, sentindo a tristeza do irmão. O rosto dela se contorceu todo com o choro que ameaçava cair; até tentou secar as lágrimas com uma das mãozinhas, mas não adiantou. Quando Minji soltou o primeiro soluço, ela correu para abraçar Taehyung, chorando copiosamente com o rosto escondido entre as pernas dele.

Taehyung jogou o rosto para o alto e respirou fundo um monte de vezes, tentando segurar o próprio choro. Só depois que conseguiu se recompor, ele se abaixou e abraçou Minji.

Isso me fez finalmente entender por que ele enterrou os próprios sentimentos por tanto tempo. Eu teria feito o mesmo no lugar dele — prefiro tomar um tiro do que ver Minji triste daquele jeito.

— Fica calma, bebê — ele sussurrou contra os cabelos dela. — Tá tudo bem! Não precisa chorar.

Minji se afastou do abraço com olhos desconfiados, apesar de ainda molhados com as lágrimas que não paravam de cair.

— Por que oppa chorou?

— Não foi nada, eu só... — Taehyung olhou para mim por meio segundo, meio perdido.

E Minji notou. O ódio mortal nos olhinhos geralmente tão doces dela me desconcertou tanto que cheguei a ficar com medo. Medo de uma criança de cinco anos. Ela parecia pronta para me bater. Demorei a entender que ela pensou que eu tinha magoado Taehyung de alguma forma; ele também demorou.

— Não, não, Ji, olha pra mim — ele segurou as bochechas fofas dela, direcionando o olhar mortal infantil para si. — Tá, vou confessar: eu caí na rua. Meu popô ficou doendo, e aí eu chorei.

Minji permaneceu desconfiada.

— O Jeonggukie... — Taehyung olhou para mim e estendeu a mão na minha direção. Eu ainda estava com medo de me aproximar, mas a segurei mesmo assim, abrindo um sorriso amarelo para Minji. — Algumas pessoas riram de mim, mas o Jeonggukie me defendeu e me ajudou. Não precisa ficar com raiva dele.

ETERNAMENTE E MAIS UM DIAOnde histórias criam vida. Descubra agora