6 ✉ vinte e quatro horas

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só os caras me dão oi 

depois de uma semana praticamente inválida eU VOLTEI COM REVELAÇÕES!!! uma resposta para uma das mil teorias de vocês. 

comentem, votem, usem a tag #103B, me deem um abraço etc!

boa leitura! <3


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Pela primeira vez em toda minha vida acadêmica, estou tendo uma semana de provas tranquila.

E a culpa é toda de Kim Taehyung.

Ele não pode estudar comigo durante a semana como fez no sábado, mas ele continua a me ligar todas as noites — mais cedo do que o normal, ainda bem — e revisa as matérias comigo. Além disso, ele aperta minhas mãos bem forte antes de todas as provas, para me acalmar.

E funciona. Sempre funciona.

Taehyung é — ou era — um aluno brilhante. Ele realmente entende as matérias, mesmo que durma na maior parte das aulas. Ele devia ser muito dedicado no ano passado, como Jimin costumava falar. Me pergunto o que o transformou no desânimo em pessoa esse ano.

Amanhã é prova de Sociologia, a última de todas. É uma das matérias que tenho maior domínio, então fico muito mais relaxado. Consigo jantar em família em vez de passar a noite trancado no quarto com o livro na cara, assisto até um pouco de televisão com meu pai. Nem os comentários desnecessários de Yoongi sobre a performance nada convincente dos atores consegue tirar minha paz.

Até que o relógio bate às onze.

Está na hora de estudar com Taehyung.

— Cadê o telefone? — pergunto ao me levantar às pressas do sofá, olhando para os lugares em que ele costuma ficar quando minha mãe não decide mandá-lo para outra dimensão. — Alguém viu o telefone?

— Não sei, Bolinho — minha mãe responde. Agora me conte uma novidade... — Já viu no banheiro?

— Tá na mesa de jantar — Yoongi decide responder.

— Ah. Ok, boa noite.

Eles me respondem em conjunto enquanto eu corro até a sala de jantar. Me afastar esses pequenos passos não me impede de ouvi-los conversar:

— Por que ele ainda está acordado? — meu pai pergunta. — Ele não dorme mais cedo?

— O namoradinho dele dá aulas particulares pra ele — Yoongi explica.

— Por telefone?

— Arrã.

— À essa hora?!

— Arrã.

ETERNAMENTE E MAIS UM DIAOnde histórias criam vida. Descubra agora