𝙃𝙤𝙨𝙥𝙞𝙩𝙖𝙡

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.Lucas.

Caminhava de um lado para o outro no corredor daquele hospital, nem um médico tinha notícias de Alice. Não sabia nada sobre minha esposa, se estava acordada ou não.

A mãe de Alice tentava me acalmar, e ao mesmo tempo mantinha toda a família ciente de tido que acontecia aqui dentro.

- Calma meu filho, - Camimhou até mim e, pouspu uma de suas mãos em meu ombro. - Alice é forte, ela vai sair bem daqui.

- Eu sei, mas é que eu tenho muito medo de perder ela. Alice foi uma das melhores coisas que tive na minha vida.

O médico de Alice se direcionou até nós.

- Família de Alice Fonseca? - Assentimos. - Infelizmemte, o câncer de Alice está muito avançado, ela terá que ficar aqui para fazermos mais alguns exames nela para sabermos de tamanha gravidade do problema que estamos lidando.

- Câncer? Desde quando minha filha tem câncer doutor?

- Vocês não sabiam disso?

Negamos.

- Alice possui Linfoma de Hodgkin, ela descobriu a cerca de 5 ou 6 meses atrás. Bom, voltarei para o quarto de Alice, farei mais alguns exames. Logo irão trazer alguns papéis para serem assinados e vocês deverão decidir quem irá dormir com ela essa noite.

Câncer. Alice possuí câncer.

Sentei na cadeira e algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto.

- Lucas, eu vou ligar para o Paulo trazer algumas roupas para a Alice. Você gostaria que trouxesse algumas coisas para você? Imagino que queira ficar aqui.

- Ela vai ficar bem, Lucas. Basta ter fé. - Passou sua mão em meu cabelo.

Eu tinha medo de perde-lá. Juntos estava conquistando todas as coisas que sonhamos e nessa altura do campeonato, queria conversar sobre filhos com ela.

Eu sinto que Alice sairá bem disso tudo. Algo dentro de mim diz.

Longas horas depois o mesmo médico que havia me dado a notícia, avisou que eu finalmente poderia ver minha mulher, e que seus exames deveriam ficar prontos na manhã seguinte.

Uma enfermeira me acompanhou até o quarto de Alice.

A mesma dormia profundamente sob a cama do hospital. Não usava nenhum tipo de aparelho de respiração. Provavelmente estava sobre efeito de medicamentos, já que dormia tranquilamente. Havia um único aparelho ao seu lado, que maracva seus batimentos cardíacos e um soro em sua veia.

Liguei para Marina, mãe de Alice, para avisar que o médico já havia feito os devidos exames.

O relógio de parede marcava mais de 1 da manhã.

No quarto, havia um sofá-cama. Deitei ali e logo adormeci, observando a mulher.


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Oiii!!
Tá chegando ao fim.
Votem e comentem!!
!Beijinhos!
(não revisado)

𝙏𝙀𝙍𝙈𝙄𝙉𝘼𝙇; 𝙇. 𝙋𝘼𝙌𝙐𝙀𝙏ÁOnde histórias criam vida. Descubra agora