06 - Camisa

74 7 67
                                    


   Harrington acordou ao lado de Munson, ele observou o garoto dormindo, o seu belo rosto, suas roupas, seu cabelo. Logo o mais novo também estava acordando.

  — Bom dia Eddie. — Steve levantou a cabeça observando o cacheado abrir os olhos lentamente.

  — Bom dia Steve. — A voz de Eddie era bem sonolenta.

  — Você dormiu bem?. — Steve afundou seu rosto no pescoço do garoto.

  — Eu dormi muito bem. — Eddie acariciou o cabelo de Steve.

   Steve se levantou e foi até seu banheiro, fez suas higienes, desceu para a cozinha, não demorou para Eddie descer também.

  — Eu estou com uma enxaqueca horrível. — Eddie se sentou no balcão da cozinha.

  — Você bebeu pra caralho ontem. — Steve o entregou um chá — Toma, vai te fazer bem.

— Eu sei. — O cacheado começou a beber o chá.

   Steve fez panquecas para tomarem café da manhã. Conversaram sobre anoite anterior e sobre a vida de cada um deles.

  — Essas panquecas estavam muito boas. — Eddie come um ultimo pedaço.

  — Que bom que gostou. — Harrington coloca os pratos na pia.

  — Gostei da nossa noite, e da nossa manhã, mas infelizmente vou ter que ir. — Eddie se levanta.

  — Porquê não pode ficar mais um tempo? — Steve se aproxima dele.

  — Eu tenho que resolver algumas coisas, e ir ao trabalho também, mas nós podemos marcar outro encontro, e tem como você ir me ver na cafeteria. — Eddie sorri simpático.

  — Ok, eu vou te visitar na cafeteria. — Eles se encararam por um curto tempo.

  — Eu quero te ver logo. — Eddie se aproxima ainda mais de Steve, fazendo com que seus rostos ficassem a alguns centímetros de distância.

   Steve rouba um longo selinho dos lábios de Eddie, fazendo assim ele soltar um sorriso longo.

   Os garotos tiveram que infelizmente se despedir, Eddie foi para a cafeteria e Steve foi para a garagem, se ele fosse desenvolver algo com Eddie ele teria que limpar a garagem, onde ficavam os pedaços humanos que o garoto guardava como se fosse um troféu.

   Na casa de Joyce Byers, Will estava na sala fazendo alguns desenhos em seu caderno, enquanto Joyce e Hopper estavam na cozinha conversando sobre o caso de Jonathan.

  — Nós estamos investigando, Joyce, mas não temos nenhuma pista. — O homem tomou um gole de seu café.

  — Vocês precisam achar meu garoto, meu preciso pelo menos saber que ele está vivo. — Joyce estava terminando outro cigarro.

  — Já passaram-se cinco dias, mas esperamos achá-lo ainda com vida. — Joyce se levantou e abraçou o homem.

  — Obrigado por o que está fazendo por mim, e minha família. — Hopper a abraçou de volta.

  — Eu faria de tudo pela segurança de vocês. — Hopper deixou um beijo na testa da mulher.

   Hopper se despediu da família e voltou ao trabalho, foi até a delegacia e ficou em sua sala preenchendo alguns papéis. Logo ele ouve a voz de Phil no Walkie-talkie.

  — Jim! Está me ouvindo?.

  — Oi, estou, o que foi?.

  — Preciso de uma informação, qual camisa Jonathan Byers usava no dia que desapareceu?.

Um, Em Trinta Vítimas - STEDDIEOnde histórias criam vida. Descubra agora