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Maratona (2/3)

Xavier Thorpe

Penny pisca seus olhos fazendo-os voltar a cor normal e puxa uma respiração extensa

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Penny pisca seus olhos fazendo-os voltar a cor normal e puxa uma respiração extensa.

Xavier ━ Penny! Você está bem? Eu...eu fiquei perdido, não soube o que fazer. - eu rapidamente tiro algumas tralhas espalhadas pela mesa de madeira e coloco a garota sentada encima dela.

Perséfone Foi só um...um mal estar, já passou, estou bem. - ela diz colocando a mão em sua testa.

Xavier Seus olhos, eles...

Perséfone Não foi nada, Xavier! - ela diz um pouco alterada. Quer saber, eu...preciso ir, até.

Ela se desespera pega suas coisas e vai em direção a porta, não é a primeira vez que ela faz isso, mas eu não sei se deveria impedi-la.

Xavier ━ Espera, eu...- antes mesmo de terminar minha frase ela bate a porta e sai.


~

Perséfone Addams

Mais uma visão, essa merda só aparece em momentos importantes

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Mais uma visão, essa merda só aparece em momentos importantes.

Porra! Por que eu fiz isso de novo com Xavier?

[...]

A imagem do livro roxo permanecia em minha mente e como impulso fui investigar, começando pela biblioteca.

Já observava aquelas prateleiras por extensos minutos, minhas vistas estavam exaustas até escutar uma voz familiar que vinha do outro lado da prateleira.

━ Eu continuo vendo o mesmo livro roxo.

Eu me desloco e viro minha cabeça lentamente para ver de quem era a voz e era Wandinha.

Perséfone ━ Você também?

Wandinha ━ "Você também" oque?

Perséfone ━ Você também viu o livro roxo, não é?

Wandinha ━ Sim, eu vi...

Mãozinha nos mostra um livro de capa lilás.

Wandinha ━ Não, é mais escura.

Perséfone ━ Como um hematoma recente. - eu completo.

Mãozinha sobe mais algumas estantes a procura do livro.

━ Eu não costumo encontrar alunos aqui realmente procurando livros. - uma voz vem por trás, era Thornrill ━ A maioria vem aqui para se pegar.

Perséfone ━ Realmente, acabei trombando com dois vampiros se mordendo. Difícil de esquecer. - não consigo esconder meu nojo perante aquelas recentes memórias.

Thornhill ━ Posso ajudar a achar alguma coisa?

Wandinha pega um papel em suas mãos o abre e mostra para a ruiva.

Wandinha Já viu isso antes? É a marca d'água do livro que estamos procurando.

Thornhill ━ Eu acho que é o símbolo de uma sociedade de alunos que se chama Beladona. - seu sorriso macabro fica aparente.

Wandinha ━ Como a flor mortal...Fiquei intrigada. - um certo tom de interesse surge em sua voz.

Thornhill ━ Soube que se dissouveram anos atrás.

Perséfone ━ Sabe o motivo?

Thornhill ━ Hm, não desculpa. - ela lamenta.

Assim que ela se lamenta eu me recordo que agora que sei o razoável da situação, deveria voltar e pedir desculpas para Xavier, o mínimo. Estou agindo como uma princesa da Disney.

Me despeço das duas e as deixo conversando, subo as pequenas escadas logo saindo pela porta.

Estava pensando sobre os meus poderes vindo a tona de uma vez só e começo a ficar mais preocupada do que antes, pois podem vir mais e eu perder o controle.

Mesmo gostando de assassinatos, não gostaria de matar alguém que eu tenho afinidade.

Realmente isso é mais profundo do que eu imaginei e sinto que Weems não contou tudo sobre mim e meus poderes, sinto que até Wandinha sabe mais do que eu e isso me deixa frustrada.

Quanto mais eu penso nisso mais o ódio me consome, eu tenho certeza de que elas estão escondendo algo de mim e eu odeio isso, odeio pensar que estão me fazendo de segunda opção quando eu deveria ser a primeira, meus pensamentos são interrompidos por uma tontura e mal estar.

Eu paro no parapeito do corredor do segundo andar da escola e me apoio nele, olho para trás e era a mesma visão que antes, as coisas todas bagunçadas e algumas decorações de ferro tortas, mais frustração surge e eu fico nervosa.

Um corvo pousa no parapeito e começa a gritar de forma muito irritante, coloco as mãos em minha cabeça e fecho meus olhos tentando tapar os ouvidos, mas eu não sei o que eu faço.

Pego o corvo e o enforco até a morte ou tento arrumar as coisas que baguncei com meus poderes? Os meus pensamentos ficam descontrolados me atrapalhando a obter uma resposta lógica, para minha maior frustração o corvo começa a gritar mais alto, gritos agonizantes como se estivesse sentindo dor.

Abro meus olhos e grito:

Perséfone ━ Cala a boca, idiota!

O corvo explode, literalmente.

Eu entro em completo desespero, pois tinha sangue de corvo no meus rosto e roupas.

Passo a mão rapidamente pelo rosto, tirando o excesso de sangue, eu não sei o que tem nessa gosma nojenta.

Respiro fundo, olho para a bagunça que havia feito, talvez eu devesse olhar com bons olhos e ver tudo isso como uma oportunidade de treinar meus poderes, então estendo minhas mãos e começo a tentar usar meus poderes, mas sem nenhum manual prévio e por incrível que pareça eu consigo concertar as decorações e pegar as coisas que caíram no chão, como as paredes e piso são de pedra não sofreram nenhum dano.

Começo a escutar um grupo de pessoas vindo, então prefiro sair do que ver a reação delas ao verem tripas e sangue de corvo espalhadas pelo chão.

Continua...

𝖯𝖾𝗋𝗌𝖾́𝖿𝗈𝗇𝖾 𝖠𝖽𝖽𝖺𝗆𝗌 ʷʰⁱᵗ 𝗫𝗮𝘃𝗶𝗲𝗿 𝗧𝗵𝗼𝗿𝗽𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora