Nada mas me animava como
antes. Tudo parecia tão ridículo
e erritante para mim, as pessoas,
e aquela cidade. Tudo naquela
cidade passou a ser um caos emn
minha vida, desde o último dia
que ouvi as palavras de quem
eu amo ditas para mim. Naquela
época tudo era maravilhoso aos
meus olhos, tudo lindo, o amor
mas maravilhoso e incrível
e agora só vejo meu coração
partido, sem saber onde achar
seus pedaços para voltar a
construí-lo.Todo mundo achava que eu ia
esquecer assim facilmente dele,
mas as coisas não sāo assim.
Nunca cheguei a acreditar no
amor, mas desde o primeiro dia que meus olhos pousaram
nos seus, muitos pensamentos
vieram-me a mente. Aquela
época eu não queria saber de
nada de romance, para mim o
amor verdadeiro nāo existia.Olhando da janela de meu quarto, via crianças brincando todas alegres e sorridentes. Como
era tão bom ver as crianças brincarem daquele jeito sem
se preocupar com o futuro,
simplesmente com o presente,
naquele momento. Do outro lado
da rua, vi um casal de jovens se
abraçando. Sorriu, lembrando de
meus velhos tempos quando eu
namorava com quem eu amava, e continuo a amar, mas nunca mais o verei.Simplismente com aquela visão
eu lembrei de como Adrian
cuidava tão bem de mim, sempre
presente nos momentos mas
angustiantes e alegres de minha
vida. Eu o amava e continuo
amando-o, mesmo ele não estando aqui. No exato momento, lágrimas caíam de meus olhos ao lembrar de suas últimas palavras:" Eu te amo, Mari. Sempre te
amarei. Somos uma só carne. Não
importa quanto tempo leve, eu voltarei para voce." Embora ele tenha dito que voltaria para mim, eu comecei a perder a esperança.- Cinco anos... Se passaram. - sussurro para mim mesma,
sentindo um aperto em meu peito e um nó em minha garganta.Levantei-me e fui pegar as chaves de meu carro. Eu tinha que me encontrar com uma amiga. De tanto pensar, eu havia esquecido que tenho uma festa com a Alya. Alya era minha melhor amiga. Nós somos amigas desde o ensino médio. Mas algo que me alegrava em Alta era que ela era uma amiga muito louca e divertida. Mas que não gosta de amigos divertidos?
Eu nem queria ir a esta festa e eu nem tinha condições algumas para me divertir em festa. Queria ficar sentada na minha janela enquanto abafava o meu choro sozinha, me corroendo por dentro. Eu não aguentava mais, Adrien foi embora e não me deu nenhuma satisfação.
E finalmente cheguei no apartamento de Alya. Tudo ali estava um silêncio total, talvez eu tenha chegado cedo demais - algo que geralmente não acontece, quando vou ás festas de qualquer um amigo. Estacionei o carro e fui directo ao elevador. Ainda esperando que o elevador desce, eu vi ao meu lado, um casal de minha idade perto de mim - também esperando o elevador. Era tão irritante para mim ficar no meio de casais perfeitos, sendo que meu par perfeito me abandonou.
Entretanto, eu também queria chorar naquele momento, eu queria ficar sentada e chorar - não pensar em absolutamente nada. Eu não tinha absolutamente nada para pensar. Eu só queria ficar sozinha, talvez a solidão seja uma ótima opção para mim. E chegou o elevador, ambos os três entramos e eu fiquei no meu canto, longe deles - apenas os observando.
Era tão lindo ver o amor deles, mas saber que um dia tudo acaba, era uma das piores coisas que ele poderiam sentir. Talvez para eles, o amor seja para sempre - porém para mim era uma droga. Um desastre. Tudo azarado.
Eu era azarada. Suspirei e o elevador para no andar da Alya. Saí, deixando o casal que conversava alegremente de seus futuros planos. Abri a porta do apartamento - porque tinha a chave - e sua sala estava cheia de bebidas e petiscos. Vou a cozinha a procurar e não a encontro. E decido ir ao quarto. Entro em seu quarto e vejo-á mexendo em suas roupas.
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Reencontro - Adrinette
ParanormalAdrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng, Sempre foram o casal mais invejado, no ensino médio. Mas por um acaso do destino, ambos acabam por se afastar. Depois de muitos anos, Marinette desiste de esperar por Adrien e se dá uma chance com Luka. Mas...