Pesadelos.

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Visão do Benjamim:

⏱️07:10 am⏱️

Gritos, choro. Pulei do sofá e fui em direção a Nella que estava tendo um pesadelo a abracei com cuidado para não machucá-la, falei com leveza:

-É só um pesadelo, já passou, já passou, estou aqui.

Ela parou de gritar abriu os olhos e me abraçou chorando. Eric entrou no quarto. Fiz um sinal para ele que estava tudo bem.

-É só um pesadelo...

Ele assentiu e se retirou fechando a porta. Acariciei o cabelo de Nella. E sua voz em meio ao choro:

-Preciso Vomitar.

Peguei uma aparadeira hospitalar que estava embaixo da cama. Nella vomitou, segurei a aparadeira, a enfermeira entrou e pegou a aparadeira, eu prendi os cabelos de Nella para que não sujassem com minhas mãos, e fazia carinho em suas costas.
Ela terminou de vomitar, e pediu com lágrimas nos olhos para a enfermeira.

-Nos deixe sozinhos porfavor.

A enfermeira me olhou:

-Vou trazer remédio para enjoo, deixarei ao lado do café da manhã.

Ela saiu levando a aparadeira, e Eric olhou preocupado, entrando no quarto.

-Senhorita precisa de algo.

Ela olhava para as próprias mãos e negou com a cabeça, as feições de Eric ficaram tristes e ele voltou para sua posição fora do quarto fechando a porta.

-Eu sonhei com ele...

Fiquei em silêncio, soltei seu cabelo e dei um carinho leve.

-Foi a mesma cena, o cheiro dele era muito real, do álcool o gosto do sangue na minha boca, o medo...

Ela ainda olhava para suas mãos.

-Ele nunca mais chegará perto de você, acabou querida. Acabou.

Ela soltou um suspiro de alívio. E eu dei um beijo rápido e delicado em sua testa, e me afastei.

-Preciso de um banho e escovar os dentes

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-Preciso de um banho e escovar os dentes.

-Vou chamar a enfermeira.

-Não porfavor. Aquela promessa que você fez, eu confio em você não quero que ninguém me veja...

O amor inexplicávelOnde histórias criam vida. Descubra agora