Capítulo 26

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POV GEORGE

Após 48 horas Eliza estava bem e foi levada para o quarto, o meu garotão também, faltava pouco para ele ir para casa.

Eliza ia demorar um pouco para ter alta, mas pelo visto seu quadro não mudou nada só piorou.

Nem quis ver o Lucas, falou que ele era uma aberração, ainda tinha que recuperar a ex namorada dela.

Sinceramente estou aliviado por elas não virem porque Eliza iria surtar se encontrasse as duas aqui.

Ainda estou no período de cuidar do bebê e da mãe dele, mesmo que ela me expulse do quarto dela por eu falar do nosso filho.

A médica nos falou que está a um passo de ganhar alta, que logo irá para casa com o nosso filho.

A vi fica contente com a alta, mas não tão contente pois nosso filho irá junto, pode ter certeza que por ela o nosso filho estaria morto.

Por que ela é assim? Parece que não tem coração, só quer saber de vingança, mais uma vez ela me pediu ajuda para sequestrar Arizona.

Tive que aceitar, mas ia dá um jeito para mudar isso, tenho que falar com Callie e Arizona, deixá-las cientes disso.

Saio dos meus pensamentos com Eliza me chamando, pelo tom sei que ela estava estressada.

— George, por que o seu filho está berrando? Pode fazer ele se calar?

— Se desse os seus seios para ele mamar ele não estaria chorando Eliza. Lucas está chorando por fome, porque a MÃE se recusa a alimentá-lo.

— Se eu recuso é porque eu não o considero como filho, ele me separou da mulher que eu amo ou você ainda não entendeu?

— O que eu entendo é que se você amasse alguém não iria trair, você não ama e nunca amou Arizona e o nosso filho não tem nada a ver com isso.

A discussão parou quando a enfermeira entrou no quarto entregando a mamadeira para mim e trocando a medicação de Eliza, e pediu com gentileza que nós falássemos baixo pois ali era um hospital e já era quase duas da madrugada.

Pedi desculpas avisei que não ia acontecer novamente, que íamos nos comportar.

Depois que a enfermeira foi embora, logo em seguida fui buscar o Luquinhas para alimentá-lo. Meu menino está ficando lindo e está ganhando peso.

Perguntei a Eliza se ela queria morar comigo e o Lucas ou ela preferia ir para casa com uma enfermeira para ajudá-la.

— Posso morar com vocês dois por enquanto? Até eu ficar uns 90% boa.

— Tudo bem Eliza, você dorme no meu quarto e eu durmo com luquinhas no quarto dele. Irei pedir para limparem os quartos para vocês dois.

— George...

— Diga Eliza.

— Quando vamos colocar o nosso plano em ação? Poxa, quero a minha mulher de volta.

— Saia do hospital primeiro.

Eliza estava impaciente, nem 100% está e já quer colocar o plano dela em ação ainda bem que eu já falei com o meu advogado.

Caso acontecer alguma coisa comigo, o meu advogado vai procurar Callie e Arizona, sei que nelas eu posso confiar, principalmente na minha ex noiva.

Talvez elas não vão entender no início, talvez não aceitem mas sei que elas têm um bom coração.

Melhor do que deixar para Eliza, Eliza está maluca por vingança e acha que o meu filho é o culpado.

O culpado somos nós dois, por traimos as nossas mulheres, agora temos que seguir em frente e deixar que sejam felizes também.
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POV ELIZA

O George esta muito estranho, espero que seja apenas por causa do encosto do nosso filho, se for isso mesmo, se eu perceber que é isso, serei capaz de tirá-lo do meu caminho.

Estou nesse maldito hospital porque eu não ouvi o paspalho do George em relação ao cinto e o pior que eu estou cheia de cicatrizes como Arizona vai me querer assim?

Não vejo a hora de sair desse maldito hospital, tenho que me recuperar logo para pôr o meu plano em ação.

O pior é que eu não consigo pensar direito pois tem uma aberração chorando.

— George, por que o seu filho está berrando? Pode fazer ele se calar?

— Se desse os seus seios para ele mamar ele não estaria chorando Eliza. Lucas está chorando por fome, porque a MÃE se recusa a alimentá-lo.

— Se eu recuso é porque eu não o considero como filho, ele me separou da mulher que eu amo ou você ainda não entendeu?

— O que eu entendo é que se você amasse alguém não iria trair, você não ama e nunca amou Arizona e o nosso filho não tem nada a ver com isso.

Eu ia responder mass nesse momento chegou uma enfermeira para trocar a minha medicação é dá a mamadeira do birrento.

E ainda teve a cara de pau de pedir para falarmos mais baixo pois era quase duas horas da madrugada, não vejo a hora de ir embora para casa.

Falando em casa o imprestável do George perguntou se eu queria morar com ele e birrento do nosso filho

— Posso morar com vocês dois por enquanto? Até eu ficar uns 90% boa.

— Tudo bem Eliza, você dorme no meu quarto e eu durmo com luquinhas no quarto dele. Irei pedir para limparem os quartos para vocês dois.

— George...

— Diga Eliza.

— Quando vamos colocar o nosso plano em ação? Poxa, quero a minha mulher de volta.

Realmente eu tenho que sair desse inferno de hospital, preciso estar boa, está quase tudo pronto para sequestrar Arizona.

Coitada daquela latina sem sal, tenho quase certeza de que não sabe fazer Arizona gozar digo isso pois eu mesma demorava para fazê-la gozar.

Coitada da minha mulher, talvez ela nem transe com essa sem sal, de tão ruim na cama.

Saio dos meus pensamentos com George falando com o birrento, ele quietinho é tão lindo, realmente ele tem uma mistura nossa.

Até cor dos olhos são verdes porém é um verde puxado ao George, ele leva jeito com crianças eu já não posso dizer o mesmo de mim.

Se arizona estivesse me aceitado com esse bebê, eu deixaria com ela para cuidar, pois tenho certeza de que não tenho vocação para a maternidade.

Se eu fosse mãe solo já o teria colocado em um orfanato, ou dado para qualquer um que o aceitasse.

Para Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora