A organização Limbo crescia sem parar nos últimos anos, você havia os largado após uma briga com seu Tio Zhanqing, o chefe do Limbo, e agora aceitava comissões de várias pessoas, trabalhos legais e trabalhos ilegais, como assassinato e roubo. Você q...
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O relógio de bolso prateado e seu TIC TAC! irritante te fazia querer jogá-lo na parede. Horas de serviços e continuavam ali como se não houvessem saído do mesmo lugar. Os segundos passando como uma eternidade vivida, sua paciência já estava se esgotando completamente, cada vez que olhava para aqueles encapuzados isso lhe dava uma imensa vontade de simplesmente sair do local e ir embora para dormir confortavelmente em uma pousada qualquer de Modstadt. O quarto escuro ainda possuia uma luz vinda de algum lugar criando uma sensação de desconforto, quase como se muita gente houvesse passado por sofrimento naquele local.
Sua sombra e de mais uma pessoa tomava conta do cômodo que possui apenas uma iluminação que estava a suas costas, formando uma sombra preta borrando sua imagem para aqueles em sua frente.
Uma voz soou ao seu lado, mas sua mente estava cansada, visão quase embaçada, dores de cabeça profunda de um longo dia, seus pés doíam dentro da bota que machucava seus dedos pela longa caminhada.
── Porque esses idiotas imundos não podem simplesmente se entregar? assim não preciso sujar minhas botas com seu sangue imundo. ── Você estava de mau humor e isso era evidente, seu corpo queria descansar e dormir o que restara da noite.
Fileiras de duas pessoas igualmente divididas entre quatro homens amarrados com sacos pretos no rosto estavam diante de vocês. Você está se perguntando o porquê de vocês e não apenas você? Ah sim, estou me referindo a você e seu parceiro Jiwoo, um cara loiro, um pouco mais baixo que você que usa uma jaqueta tão vermelha que quase queima seus olhos, isso é o que chamam de feio, porém ele não atendeu seus avisos para jogar aquela peça fora.
Os barulhos de joelhos tremendo naquele chão de madeira estalavam como música, diante da sua mira e sempre mantendo o dedo no gatilho preparada para puxá-lo a qualquer sinal de agressividade vinda dos reféns, duas pistolas hydro, uma em cada mão, apenas um tiro pode matar, não precisa necessariamente acertar um ponto vital para isso mas você não costuma errar seu alvo então isso não se torna um problema.
Através da parede era possível ouvir o bater de asas das borboletas de cristal anemo que estavam voando pelas parreiras de uva e iluminando a noite com um brilho ciano e sua aura de dandelion.
Um certo ruivo usando rabo de cavalo e roupas pretas adentrou o cômodo, a luz iluminou as paredes por alguns instantes, o que faz seus olhos arderem pelo costumeiro escuro.
── Ainda não conseguiram descobrir nada? ── Diluc Ragnvindr estava parado diante da porta com os braços cruzados e uma expressão levemente impaciente.
