Do ódio ao amor-Draco malfoy

Capítulo 9

*ally*
Draco teve que me deixar ali, tio Dumbledore estava vindo me ver, e eu tenho que inventar uma boa história pra isso que aconteceu.

Talvez "eu estava indo a enfermaria pois estava com uma tontura terrível e um enjoo enorme, e acabei me desequilibrando e rolando escada a baixo" pois se eu contar a verdade, ninguém vai acreditar em mim, vou ter que me calar e deixar o que aconteceu no passado.

Dumbledore veio e conversamos um pouco, logo após isso madame pomfrey, veio e me deu alta, disse que eu precisava me cuidar mais, e qualquer coisa que eu precisasse era só chamar ela.

Eu fui andando para fora da enfermaria, chegando do lado de fora estavam todos lá sentados, ansiosos para me ver, todos vieram na minha direção, mas Draco não estava ali com eles , ele deve ter as coisas dele pra resolver.
— menina que susto que você deu na gente!!!
A irmã de Draco vem me abraçar forte, me apertando, fazendo todos virem pra um abraço coletivo.

— obrigada pelo apoio pessoal, e pode deixar, eu irei me cuidar mais, foi apenas um acidente. Mas eu realmente preciso descansar.

Fui para o meu quarto pois estava exausta, eu só quero a minha cama. Chegando na minha porta ela está entreaberta, já coloco a mão no bolso e pego minha varinha. Entro lentamente no quarto, e tem dois pacotes um do Mc donalds e outro do Burger King, e um bilhetinho " sabia que você estava com fome, fui até a América e trouxe quentinha pra você de lá, beijinhos malfoy" "Ps: nada de fazer esforço senhorita".

Eu realmente fiquei feliz com aquilo meu Deus, definitivamente precisava dessa comida, mas é tanta, acho que ele exagerou.

No fim eu comi tudo kkkkk, e não sobrou uma batatinha, obrigada Draco malfoy por ser tão querido, estou começando a gostar de você.

E eu estava muito cansada, apenas deitei na cama e dormi igual um anjo, parecia que um caminhão tinha me atropelado.

Quando acordei no outro dia olhei pela janela e estava nevando estamos entrando na semana de natal, e todos estão alvoraçados para sair no final de semana e passar o natal com suas famílias.

Harry disse que vai passar o natal com os Weasleys, e fiquei feliz com a notícia. Nos últimos dois anos eu passei com eles também, então ne.

Era quarta feira já, e hoje eu não teria os últimos períodos de aula, snape tinha que resolver uns problemas fora da escola pelo que parece, ele me disse que tempos sombrios estavam por vir, sinceramente não entendi, espero que não seja nada sério.

Tomei um banho e fui para minha primeira aula do dia,  Dolores estava um amor hoje, me mandou calar a boca umas 5 vezes, e todas elas eu estava pronta pra responder uma pergunta.

A cada dia parece que ela toma mais conta do poder na escola, nunca vi, uma parede de cima a baixo cheia de regras, sinceramente é falta de sexo isso aí, só pode. Ela não deve ver uma rola a mais de um século, ô mulher pra ser filha da puta hein.

Acabamos a aula da bruaca, e fomos todos almoçar , tio Dum escutou a minha ideia sobre mudar as mesas para mesas redondas assim todos poderiam sentar nas mesas com alunos de casas diferentes, e nossa que melhoria viu!

Ficou muito mais organizado assim, no fim sentou o nosso grupinho de sempre, porém Malfoy sentou com os amigos dele da sonserina, percebi Zabinni me encarando, um olhar meio malicioso, logo recebi uma mensagem "terminando seu almoço vai pro meu quarto, quero te mostrar algo". Vixiii"

Terminei a meu almoço a sai voando para a sonserina, vi que malfoy ficou na mesa com os amigos dele, mas Zabinni não estava mais lá. Chegando em frente à porta dele eu bati de leve, ele abriu, estava sem camisa e apenas com uma calça de moletom:

— oi gatinha, obrigada por vir!
— oi Zabinni, o que você quer comigo?
— xiii tá de tpm? Calma, é coisa boa.
— cara me mos...

Ele atrapalhou a minha fala me puxando pela cintura e me beijando, era um beijo intenso porém muito calmo, eu sempre gostei de ficar com o Blaise por isso, ele não era afobado, ele fazia tudo com muita calma.

Ele me pegou no colo e me jogou na cama, já virada de costas pra ele, foi tirando minha calcinha aos poucos, passando a mão pelo meu corpo com o maior cuidado, cada toque era um arrepio pra conta.

— eu sabia que você sentia saudades disso loirinha!
Ele cochichou no meu ouvido, dando uma mordida leve na minha orelha.
— mas não era isso que eu queria te mostrar não, isso aqui foi só pra ver se você ainda era um pouco minha.
— filho da puta kkkkkkkkk
— você gosta do filho da puta aqui, agora vem cá.

Ele me botou sentada na cama e trouxe um quadro coberto com um pano, quando ele tirou o pano...
Aquilo era a pintura mais linda que eu já tinha visto, eu tenho uma paixão por oceanos e praias obsessiva, e ver uma pintura como aquela, só me criava mais vontade de ir correndo pra uma praia, as do Brasil sempre foram minhas favoritas.

Ele pegou sua varinha e em segundos eu consegui ouvir o barulho das ondas se quebrando, e a pintura começou a se mover, meus olhos se encheram de lágrimas de tão lindo que aquilo era:
— Blaise isso...é lindo!!
— fico feliz que gostou, fiz pra você! Como um presente por todo o estresse que você passou!!
— foi realmente agonizante, eu pensei que fosse morrer, quando ela quebrou a última costela tudo aconteceu tão rápido.
— bom isso agora é passado, o importante é que você está aqui agora. Estou feliz por ter voltado.
— Obrigada por isso gatinho, não vou conseguir parar de encarar esse quadro!
— quando quiser fazer ele parar de se mexer, apenas diga "congelium" e ele irá parar e para se mover de novo "descongelium".
— muito obrigada, sério mesmo!!
— agora eu acho melhor voce colocar sua calcinha de volta...
— tinha esquecido desse pequeno detalhe ja kkkkkkkkkkkkkk

Peguei a minha calcinha e o quadro e sai do quarto do Blaise indo em direção ao meu, quando cheguei abri a porta, coloquei o quadro na parede do quarto e fui tomar um banho. Quando estava quase terminando o banho percebi que quando entrei no chuveiro estava sem calcinha, eu apenas peguei ela na mão e sai porta a fora, PUTA QUE PARIU, se isso caiu no meio do caminho to fodida, preciso encontrar.

Saindo do banheiro dou de cara com Malfoy, ele estava observando o quadro, hipnotizado com o barulho das ondas e com os detalhes da pintura, sem que ele me escutasse peguei minha varinha e falei:
— congelium!
O quadro parou de se mover e fazer barulhos na hora, e Draco se virou na minha direção:
— que lindo, me deu vontade de ir à praia!
— foi seu melhor amigo que fez pra mim.
— Zabinni??
— Uhum...
— falando nele, vim perguntar o que estava fazendo no quarto dele minutos atrás?
— acho que não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer. -ri irônica
— olha a língua afiada, a partir do momento em que a minha garota, vai ao quarto do meu melhor amigo, que inclusive já chegaram a ter um lance, me dá total razão de perguntar.
— primeiro não sou "sua" garota, e segundo ele me chamou la pra me entregar o quadro só isso.
— certeza que foi só isso?
— sim, posso saber o que faz aqui e o pq desse interrogatório?
— eu achei uma coisa um tanto quanto curiosa, na frente da porta do zabinni. E concluo que deve ser sua, não??
Ai pqp justo ele tinha que ter encontrado pensei comigo.
Ele colocou a mão no bolso da calça e tirou a minha calcinha, balançou pra mim e fez cara de interrogação.
— certeza que foi só pra pegar o quadro?
— Draco, sim eu fui apenas pra pegar o quadro, acontece que seu melhor amigo queria saber se ele ainda tinha efeito sobre mim!
— para de mentir sua putinha de merda, e pra que ele tiraria sua calcinha pra isso?? EIN PORRA??
— Você pare de gritar!
— ou se não o que?? Você tá sendo muito inconsequente Allyx, precisa prestar mais atenção nos seus atos meu amor.
— Draco, já acabou com o seu showzinho, caso a resposta seja sim, então me devolve a calcinha e pode se retirar do meu quarto.
— a querida, essa lindeza aqui? Você não vai ter ela de volta tão cedo.

Ele deu um sorriso de canto e colocou a calcinha no bolso de trás da calça, vindo em minha direção em passos lentos, chegando muito perto do meu rosto, eu sentia seu hálito de menta e um perfume forte, o cheiro dele causava quase o mesmo efeito de uma droga.
— vou ter que conversar com meu amigo zabinni pelo que estou notando...
— por que você se importa tanto?? Por que se importa tanto com o que eu faça?
— pois você é minha, e eu não quero dividir o que é meu com meus amigos sabe. Não a minha garota pelo menos.
Ele falou isso sussurrando no meu ouvido, me deu um beijo no pescoço e saiu, em passos lentos, só ouvi a porta se fechar atrás de mim.