Capítulo 4

222 29 72
                                    







Killer e seu pai estavam fora fazendo compras num supermercado da cidade. Tudo parecia bem, seu pai com o carrinho e a lista, e Killer com sua bengala. Seu pai já estava na mesma área fazia 20 minutos, e isso estava deixando o pequeno entediado. Ele queria ouvir música, mas não trouxe seu radinho.

Killer: Papai... posso passear? Prometo que tento voltar pra cá! - O seu pai, Ian, ria com o menino tentando demonstrar que não iria se perder. Ele se abaixou, e segurou os ombros de seu filho.

Ian: Tudo bem, pequeno... Pode ir passear. Mas se você se sentir assustado, ou perdido, faça aquele barulhinho de ambulância que você gosta de fazer. Bem alto, para eu te achar, ok? - o pequeno concordou com a cabeça. - Certo, pode ir agora.

Killer então usou sua bengala para guiar seu caminho, e foi caminhando tranquilamente, desviando de tudo que batia em sua bengala, e ouvindo os sons do mercado.

Um outro garoto, tentando pegar um sucrilhos no alto da prateleira, não havia avistado Killer, que andava despreocupadamente. Quando finalmente alcançou seu sucrilhos, eles acabaram se batendo, fazendo o menino cair e ainda derrubar umas caixas junto. Killer ficou perdido, não sabia o que havia acabado de acontecer, e estava assustado.

???: Aí!! Qual seu problema?? Como não me viu? - Ele encara Killer, que estende a outra mão sem a bengala, Fazendo o menino notar a presença dela. - Oh... Desculpa, não sabia que não conseguia me ver...

Killer: Ah, tudo bem! Meu nome é Killer, quer ajuda?

???: Claro! - ele se levanta com um pouco de ajuda de Killer - Meu nome é Kevin! Quantos anos você tem? Eu tenho sete, mas já vou fazer oito!

Killer: Eu tenho cinco... Você é daqui? Me desculpa a pergunta, mas sua mão me parece... Estranha.

Kevin: Ah, deve ser por que sou Humano. - Killer ouviu aquilo com um pouco de medo, nunca havia conhecido um humano antes. - E eu só vim visitar meu tio por algumas semanas, já que é aniversário dele. - Killer questiona, já que não sabia da presença de humanos na cidade. - Não não, eu sou adotado. Toda minha família é de monstros.

Eles continuam batendo papo, até que ambos seus pais apareceram, e os levaram embora. Ambos prometeram se encontrarem no parque da cidade, no dia seguinte. Era só seus pais deixarem.






































???: Killer... Killer... KILLER!!!




















Dust: KILLER SEU MERDA ACORDA PORRA!! - Dust levanta com força Killer pelo capuz, que estava sobre sua cabeça, levantando e socando sua cara contra a mesa, o acordando em desespero.

Killer: AI AI AI TÁ BOM JÁ ACORDEI!! - Killer grita, pelo menos a sala estava vazia, então somente Horror e Dust ouviram. - O que houve??

Horror: Cara desde que eu entrei na sala tu tava dormindo. Na verdade, desde que o DUST entrou você tava aí dormindo. O que houve com você???

Killer: ah sei lá não devo ter dormido direito... - Ficou pensando sobre o sonho que teve, e lembrou de uma coisa que deveria fazer hoje.

Dust então, passa o resto do tempo dando uma bronca em como ele não deveria ter dormido, e sim conversado com eles pelo resto do dia. Quando a bronca acabou, e o sinal de ir embora tocou, se despediu de Dust e Horror que estavam atrasados para se encontrarem com a "chefia", e foi andando até o lado de fora da escola, encontrando Color e Outer.

A Luz na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora