EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]

11. ENCENANDO ASSASSINATO

Dr. Bunnakit calçou graciosamente as luvas. Ergueu a cabeça para olhar o corpo com seu olhar ousado e inteligente, parecendo não ter medo. Seus olhos castanhos escuros digitalizaram e memorizaram cada detalhe em seu cérebro, enquanto analisavam as informações relevantes que a polícia precisava.

Quem era o falecido? Era óbvio - de pessoas que conheciam o falecido, uma carteira de identidade, um cartão de funcionário e sua residência - que esse homem era Chanchai Maneerat, PharmD. Ele era o único que não poderia ter sido contatado desde ontem e era aquele que o inspetor Wasan suspeitava de atacá-lo em sua casa. Onde ele morreu? Bunnakit procurou por qualquer vestígio de deslocamento do corpo, pois não havia manchas visíveis de sangue ou secreções.

Além disso, a postura corporal parecia tal que seus braços e pernas eram esticados verticalmente pela gravidade, o que poderia supor que ele morreu naquele local ou foi enforcado antes que seu cadáver entrasse em rigor mortis. Quando ele morreu? Bunnakit acenou com a cabeça para Anun, sinalizando ao homem para ajudá-lo com o cadáver enquanto movia a maior articulação do corpo humano: a articulação do quadril.

Já estava duro. O patologista ajoelhou-se, pressionando as mãos na pele do peito do cadáver, que parecia vermelho carmesim devido ao sangue que cai devido à gravidade. Este homem estava morto há 6-8 horas, o que era cerca de 4 da manhã. às 6h aquela manhã. Qual foi a causa da morte?

Pelo visto, Sr. Chanchai morreu por enforcamento. A próxima coisa que Bunnakit precisava descobrir era que ele morreu antes ou depois de ser enforcado. Se ele tivesse morrido antes de estar pendurado assim, seria um caso totalmente diferente. No entanto, essa pergunta poderia ser respondida após a realização de uma autópsia para encontrar vestígios de lesões físicas ou envenenamento no Departamento Forense.

Uma forma de morte....

Bunnakit respirou fundo quando chegou a esse degrau. Ele arrastou uma cadeira - a que não estava no chão - e pisou nela para ver melhor um nó e marcas de ligadura no pescoço de Chanchai. O que ele viu quase o fez parar de respirar. Esta não foi a primeira vez que ele encontrou um caso como este. Bunnakit pôde ver marcas de amarras feitas por outro material sob a corda que foi usada para enforcá-lo.

Esse estrangulamento deixou uma marca clara e visível, aquela que poderia retratar sua violência. Ainda mais claro do que o caso anterior que ele experimentou.

— Dep. Suplente Bert, encontrei um bilhete de suicídio lá em cima.

Todos olharam para cima, seguindo a voz do policial que investigou no segundo andar.

— Foi digitado em um computador em sua mesa.

O vice-superintendente, que também estava na cena do crime, olhou para Bunnakit.

— Vou subir para dar uma olhada, Dr. Bunn. Me chame se precisar de mim.

Bunnakit assentiu e desceu da cadeira. Tirando as luvas das mãos, ele se virou para olhar o oficial que esperava por seu relatório sobre a autópsia.

— Eu não poderia determinar a causa da morte agora. Gostaria de solicitar uma autópsia — O policial assentiu.

— Ainda não dá para concluir que é suicídio, certo?

De sua experiência anterior, Bunnakit aprendeu que não deveria alertar outras pessoas com suas especulações, porque nunca saberia se havia um assassino nesta sala.

— A forma da morte indica suicídio, mas quero fazer uma autópsia para confirmar.

Dep. Suplente Bert desceu as escadas com uma foto no celular. Ele então se aproximou de Bunnakit e leu as mensagens que tirou da tela do computador para ele.

— Eu não poderia mais viver com essa culpa. O que eu fiz foi imperdoável. Seria melhor se eu acabasse com a minha vida. Eu pensei que era um apaziguador daqueles pacientes moribundos, mas no final, quem sofre sou eu. Perdoe-me por cada alma que tirei de seus entes queridos. Peço desculpas ao inspetor Wasan, a quem tentei agredir por causa da minha estupidez, e peço desculpas ao Dr. Guntapat por não ter conseguido colocar em prática o que você ensinou da maneira que você queria... Boze.