20. VENENOS REVESTIDO DE MEL

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Três anos antes.

Este foi o primeiro dia em que o Dr. Guntapat, um médico de família que recebeu a bolsa de especialização médica do hospital, veio trabalhar. Somsak convocou o novo médico para conversar e se conhecer. O belo e ansioso Guntapat ergueu as mãos para cumprimentar Somsak. Como médico de 29 anos, ele era considerado muito jovem.Ele parecia tipicamente um pouco nervoso, pois tinha acabado de chegar em um novo lugar.

— Por favor, sente-se. — Somsak apontou para a cadeira em frente à sua mesa. Gunn curvou-se ligeiramente e sentou-se. — Hoje é seu primeiro dia. Você tem pedidos adicionais, doutor?

Gunn balançou a cabeça. — Estou bem por enquanto, professor.

— Você conheceu o professor Anucha?

— Sim, eu tenho. O professor Anucha me disse para vê-lo aqui antes de cumprir meu dever no RPHPH. — Ele respondeu.

— Quero dar as boas-vindas e fazer algumas perguntas sobre as perspectivas futuras. — Somsak pegou um livro da gaveta e o colocou sobre a mesa. — Este é o manual de cuidados paliativos do Hospital Chiang Mai. Ouvi dizer que quando você é um residente, você se interessa por este campo. Você foi a várias visitas de estudo e sua pesquisa publicada internamente também foi focada em cuidado paliativo.

O novo médico assentiu. — Sim, professor.

— Eu quero isso para o nosso hospital. — Somsak passou esse manual para Gunn. — Até agora, nenhum médico conseguiu ficar permanentemente neste campo. Espero secretamente que você possa aceitar este trabalho.

Ele assentiu. — Pretendo fazer um trabalho de cuidados paliativos.

Somsak riu agradavelmente. — Eu estava certo em lhe dar a bolsa. Não vou apressá-lo. Esboce o projeto passo a passo. Planeje o sistema primeiro. Você sempre pode me dizer se quiser algum recurso — Ele se levantou; Gunn rapidamente seguiu o exemplo. Somsak estendeu a mão e Gunn estendeu a mão para agarrá-la. — Bem-vindo novamente, doutor. Divirta-se trabalhando aqui.

◆◆◆

Atraído como uma mariposa para uma chama. Este provérbio poderia descrever perfeitamente a vida de Wasan neste momento. Depois de seus longos turnos duplos, esta noite Wasan teve a chance de descansar um pouco até o dia seguinte. Então, ele dirigiu apressadamente seu carro para a casa de Gunn, como uma pequena mariposa encantada por uma chama bonita, quente e sedutora.

Ele fez tudo ao contrário do que deveria fazer. Ele ignorou os avisos daqueles ao seu redor. Ele ignorou o conselho do Inspetor Aim para ficar longe dessa complicação. Ele nem se importou com suas próprias palavras, jurando que não voltaria com Gunn até que o mistério fosse resolvido.

Gunn já abriu o portão para ele. Wasan estacionou sua motocicleta ao lado do carro de Gunn, tirou os sapatos e foi até o homem alto que o esperava na porta da frente.

— Bem-vindo ao lar.

Wasan suspirou, irritado. — Não é a sua casa?

— Seria 'nossa'. — Gunn segurou a mão de Wasan, levando-o para dentro. Wasan sentiu como se seu cérebro fosse explodir ali mesmo. —  Você está com fome? Eu preparei o jantar para você hoje.

— Estou com tanto sono e morrendo de fome. — Wasan puxou a camisa para fora da calça e abriu o zíper, deixando apenas uma camiseta branca e a calça do uniforme. Gunn pegou a camisa de Wasan e a colocou na cadeira. — Você está tentando me agradar excessivamente hoje. O que você quer?

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Onde histórias criam vida. Descubra agora