EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]

16. ENCENAÇÃO

Tum trouxe um papel no qual o médico da enfermaria havia escrito a consulta sobre cuidados paliativos para o paciente com câncer renal terminal no leito número 6 para o Dr. Guntapat. O pequeno enfermeiro estava parado em frente ao escritório de Guntapat, sem jeito. Este papel deve ser colocado em uma cesta rotulada como 'Formulário de Consulta'. No entanto, ele tinha que fazer mais do que isso. Sua missão era entrar e vasculhar o escritório do Dr. Guntapat para descobrir se havia alguma pista interessante, tirar fotos e enviá-las ao seu inimigo jurado.

Tum estendeu a mão para abrir a porta. Besteira. Está trancada.

Se o tenente Kong viesse extorquir informações dele hoje, Tum não seria capaz de lhe dar nada novamente. Ele não podia fazer muito além de esperar que o tenente Kong não fizesse o que ele havia ameaçado.

Enquanto Tum era uma enfermeira que ajudava as pessoas, sua irmã era vítima de drogas narcóticas. Ela realmente usava drogas, mas nunca havia se envolvido com o tráfico de drogas. O tenente Kong ajudou a irmã de Tum a sair da prisão com as provas que trouxe. No entanto, essa liberdade veio com a tremenda dívida que Tum deve pagar.

— Ei, Tum. — Nong o chamou. Tum virou-se com um rosto ligeiramente em pânico. Ele rapidamente levantou a mão para cumprimentar seu associado profissional sênior.

— Olá, Sra. Nong.

— O que você está fazendo aqui? — Nong pegou uma chave para destrancar a porta

Os olhos de Tum se fixaram na chave que estava pendurada com uma boneca de gato marrom de cauda longa.

— Ah...ah! Venho aqui mandar a ficha de consulta. — Tum rapidamente colocou o papel na cesta. — O médico da enfermaria quer apressar o processo de consulta porque o paciente não parece bem. E estou prestes a sair do meu turno da noite, então me ofereço para trazer o formulário.

— Entendo — Nong empurrou a porta de vidro para dentro do escritório. — Depressa, volte a dormir, criança. Quando você estará de serviço novamente?

— Noturno como de costume, er... Sra. Nong?— Ele rapidamente chamou antes que ela fechasse a porta. — Há um banheiro aqui que eu possa usar?

Nong sorriu amplamente. — É por isso que eu vi você tentar abrir a porta.Claro, criança. Há um banheiro à direita. Vá em frente e use-o.

— Obrigado. — Tum seguiu Nong.

O que viu foi um escritório espaçoso, com apenas duas escrivaninhas e três armários para documentos. Havia caixas espalhadas por toda parte como se estivessem no meio de uma mudança. Ele olhou para uma das mesas que tinha a etiqueta 'Guntapat Akaramaytee, M.D.'. A mesa estava cheia de livros e documentos organizados em ordem. Tum não podia ir em frente e vasculhar nada na frente de Nong, mas ele tinha um plano.

Depois de terminar seus negócios no banheiro, Tum pegou seu telefone, colocou-o na beira da pia e deixou assim mesmo. Ele saiu para ver Nong coçando a cabeça na frente dos armários.

— Quem mexeu no arquivo do meu paciente de novo? Ou eu mesmo mexi e não me lembro? Estou tão esquecido ultimamente que está ficando fora de controle, Tum.

Ele tentou sorrir secamente. — Há algo que eu possa ajudar?

— Está tudo bem, criança. Vou cuidar disso sozinho. Vou encontrá-lo eventualmente.

— Ok. Obrigado por me deixar usar o banheiro, Sra. Nong. Vou indo agora.. — Tum a cumprimentou e saiu correndo do escritório.

Ele escolheu pular seu tempo de cochilo para terminar esta missão.Então, ele voltou para seu quarto na residência dos funcionários do hospital para esperar o momento certo antes de voltar ao hospital, uma hora depois, em traje casual. Ele voltou ao seu local de trabalho na enfermaria e perguntou ao colega de plantão.

— Ei, Joy. O professor Gunn já veio ver o paciente? — Joy olhou para ele com um olhar surpreso.

— Ainda não, mas ele deve chegar em breve. O que houve?

— Esqueci meu telefone no banheiro do escritório de Pali. — Tum expressou que estava farto de si mesmo. — Eu quero emprestar a chave da Sra. Nong para pegar meu telefone de volta.

— Merda, como você pode esquecer uma coisa tão importante? Aposto que você ficou acordado até tarde até ficar atordoado. — Joy virou a cabeça para a porta da frente da ala médica. — Eles chegariam a qualquer momento. Sente-se e espere lá dentro.

— Ok. — Tum arrastou a cadeira para sentar perto de Joy, que estava recebendo ordens médicas diligentemente.

Depois de perguntar a muitas pessoas, o Dr. Guntapat geralmente começava sua ronda às nove horas da manhã e ia primeiro à enfermaria feminina. Então, ele iria para a ala médica masculina de Tum. Agora, eram dez horas em ponto. Em breve, o Dr. Guntapat e Ornanong chegariam aqui.

A porta da enfermaria foi aberta e um grupo de pessoas entrou na enfermaria. Liderando o grupo estava um homem alto com um jaleco curto sobre uma camisa azul escura, seguido por Ornanong e uma estagiária.

Se você comparasse todos os médicos deste hospital e procurasse o mais bonito, todas as pessoas aqui dariam todos os votos ao Dr. Guntapat. Até mesmo Tum ficou chocado com a frieza solene do médico quando suas longas pernas em calças cinza-escuras entraram. Tum rapidamente desviou o olhar do Dr. Guntapat para Ornanong. Ele se levantou e caminhou rapidamente em sua direção.

— Olá, professor, posso falar com a Sra. Nong por um segundo? —Tum curvou-se várias vezes para se desculpar pela interrupção.

Gunn assentiu e sorriu. Ele não se importou e olhou para os prontuários antes de se virar para falar com o estagiário.

— Sra. Nong, esqueci meu telefone no banheiro esta manhã.

— Bom Deus! Eu não entrei lá atrás de você, então não vi. Caso contrário, eu teria guardado para você.

— Tudo bem, Sra. Nong. Eu mesmo posso pegar de volta. Posso pegar a chave emprestada? Devolvo para você mais tarde.

Nong tirou a chave do bolso sem hesitar. — Pegue, criança. Ficaremos aqui por um tempo. Se você não conseguir me encontrar, pode deixá-lo na enfermaria de visitas domiciliares.

— Ok, sinto muito pelo inconveniente que causei. — Tum rapidamente se afastou do grupo. Com alívio, ele deu uma olhada em Gunn, que não parecia suspeitar de nada.

O homenzinho prontamente saiu da enfermaria e se dirigiu ao consultório do Dr. Gunn. Ele facilmente destrancou a porta. Quando ele entrou no escritório, Tum respirou fundo para reunir sua concentração antes de pegar o telefone no banheiro e caminhar em direção à mesa do Dr. Gunn. Ele começou a procurar na mesa, dos documentos aos livros. No entanto, tudo parecia normal. Deve haver algo que o Tenente Kong queria. Tum abriu a gaveta. Ele viu uma caixa de caneta, uma carta de convite para ser um palestrante convidado, um certificado médico de drogas narcóticas para uso médico, dois livros sobre cuidados paliativos e uma foto de um Guntapat de aproximadamente dez anos com uma mulher que deveria ser sua mãe. Tum continuou até a última gaveta, um livro sobre Toxicologia Forense e um sobre uma autópsia estavam no fundo.

— Toxicologia? — Tum folheou o livro rapidamente e viu a assinatura de Bunnakit na primeira página. Fora isso, ele não viu mais nada escrito nas páginas. Tum tirou fotos de tudo o que viu com seu telefone antes de reorganizar tudo para a condição anterior. Ele já havia passado mais de quinze minutos, então deveria voltar correndo para devolver a chave antes que alguém suspeitasse.