EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]

28.O VERDADEIRO GUNTAPAT

Wasan ofereceu a Gunn uma mão amiga enquanto ele tentava se levantar ao lado de sua cama. Um tubo de drenagem conectado ao seu peito havia sido removido no dia anterior. Neste ponto, ele estava livre de tudo, exceto de uma tipoia no braço direito. Quando ele firmou os pés no chão, respirou fundo e sorriu com uma alegria incomum. 

—Como você está?— Wasan olhou para cima. 

—Devo ser capaz de ir para casa em breve.—Gunn virou-se para sorrir para Wasan. 

—Um bom incentivo leva a uma recuperação rápida assim."

 —Não fale muito. Sente-se de volta.— Wasan puxou a cadeira de rodas para perto dele e a segurou enquanto Gunn sentava nela.

 —Tem certeza de que posso ir com você?

 —Absolutamente.—Gunn sentou-se lentamente antes de se virar para acenar para Wasan. 

—A enfermeira deste setor me deu não mais que uma hora. Devemos ir agora.— Gunn pediu a Wasan para levá-lo à enfermaria de Medicina Interna Masculina.Vestindo uma roupa casual, Wasan empurrou a cadeira de rodas de Gunn para a enfermaria. Os olhos de todas as enfermeiras estavam fixos neles, mas ninguém parecia surpreso com a aparência de Gunn, como se já o esperassem. Uma enfermeira com uma prancheta em mãos se aproximou de Gunn. Ela cumprimentou Wasan e ele devolveu o gesto de forma desajeitada.

—Houve uma queda na pressão sanguínea, certo? Nong.—Gunn olhou para cima e perguntou à enfermeira.Ela assentiu. 

—Sim, Dr. Gunn. Ele também está com retenção urinária hoje.

—Deve ser uma questão de dias.— Gunn virou a cabeça para Wasan. 

—Por favor, me leve para o Leito Número 12.—Ele empurrou a cadeira de rodas passando por pacientes deitados na Enfermaria de Medicina Interna. Aquilo deveria ser uma cena familiar que Gunn tinha que enfrentar todos os dias, mas para Wasan, que não trabalhava ali, a cena era deprimente. Wasan olhou para o paciente a quem Gunn pediu que ele o levasse. Era um homem magro que estava deitado quieto e apresentava dispneia aguda. Seus olhos saltados estavam fixos no teto.Gunn olhou para os números no monitor, que fazia barulho constantemente. 

—Deveríamos desligar o monitor, para que o paciente possa descansar bem. Vou administrar uma pequena dose de morfina através da veia para reduzir seu cansaço.—Nong assentiu e estendeu a mão para desligar o monitor. Isso deixou a área mais silenciosa e tranquila.

 —Nong, por favor, escreva uma receita de acordo com as minhas instruções. Minha mão ainda não consegue escrever.

—Claro.—Wasan olhou para Gunn, que estava prescrevendo a dose de um medicamento para a enfermeira. 

Depois que ela terminou de escrever, ela caminhou até o posto de enfermagem para transmitir o que o Dr. Gunn queria para seus pacientes. Gunn pediu a Wasan para empurrá-lo mais perto da cama do paciente. O médico, que atualmente era um paciente, estendeu a mão para tocar a mão do homem idoso e falou com um tom que Wasan nunca havia ouvido antes. 

—Sr. Nopparat, este é o Dr. Guntapat. Peço desculpas por não tê-lo visitado em sua casa, como prometido.—Ele sorriu suavemente.

 —Quanto ao seu desejo de esperar até a formatura de seu sobrinho, vejo que você fez isso. Nong me enviou uma foto que você tirou com seu sobrinho.—Wasan arqueou as sobrancelhas. Ele nunca tinha visto um médico prestando tanta atenção a cada detalhe de um paciente dessa forma antes. Então, ele continuou prestando atenção à conversa.

 —Agora, você não tem com o que se preocupar. Quero que você se concentre e pense nas coisas boas que você fez. Você me disse que se ofereceu como voluntário para apoiar as vítimas de desastres por inundação. Você ainda se lembra?Quero que você pense nesse momento. Pense nos bons sentimentos que você recebeu ao fazer boas ações, sendo um refúgio para as pessoas que sofrem.—Wasan se arrepiou quando viu os olhos protuberantes do paciente se fecharem gradualmente, parecendo tão pacíficos sem tomar nenhum remédio.Gunn segurou as mãos do paciente com mais firmeza antes de continuar dizendo: