22| Proteger você.

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𝐉𝐀𝐍𝐄 𝐈𝐕𝐄𝐒

Acordo com a ruiva enchendo minha bochecha de beijos, com consequência disso acabo acordando com um dos melhores sorrisos que já dei em minha vida. Eu me viro para mesma e abraço sua cintura enquanto ela faz cafuné no meu cabelo.

—Bom dia. —digo sentindo a mesma afagar os fios di meu cabelo.

—Bom dia meu amor. —beijou minha cabeça.

—Você me deu o melhor presente de aniversário de todos sabia? —descanso minha cabeça em seu peito.

Segundos posteriormente sinto a ruiva se sentar na cama, fazendo com que eu me sente também. Ela segura meu rosto e me olha nos olhos.

—Como assim é seu aniversário e você não me disse? —franziu o cenho.

—Eu estou dizendo agora. —sorrio envergonhada. —E se serve de desculpas, você também não havia me dito que era seu aniversário quando devia ter dito.

—Certo, você tem um ponto. —ela sobe em cima de mim e começa a intercalar beijos entre meu pescoço, minha clavícula, meu queixo e bochecha. Isso me fez rir. —Parabéns minha princesa.

Ela se ergue um pouco e coloca alguns fios de meu cabelo atrás da orelha, enquanto me observa silenciosa.

—Eu gosto de olhar para você. —diz. —Sinto que  você vê beleza em mim apesar de toda minha bagunça, sinto que você me deseja como nunca desejou ninguém. —ela suspira. —E sinto que eu à tenho.

E é verdade. Ela me tinha. Mas por que isso pareceu lhe incomodar?

—Isso é ruim? —franzo o cenho enquanto passo as mãos por seus ombros.

Ela agarra meu quadril e gira na cama para que eu fique sentada em cima dela assim como na primeira noite em que estive em sua cama. Em que estive em seus braços. Max suspirou e juntou nossos lábios em um selinho demorado.

—Eu e os meninos vamos passar o fim de semana na chácara de um amigo do Mike, Lucas Sinclair. Conhece? —ignora totalmente minha pergunta descendo as mãos para minha bunda.

—Sim conheço. —tento ignorar o desconforto que senti ao vê-la desviasse da pergunta.

—Você vai comigo, não vai? —a ruiva molhou os lábios. —Leve seus amigos, são nossos amigos agora.

—Esse final de semana? —minhas mãos que antes estavam em seus ombros foram de encontro a sua bochecha.

—Não. —responde. —Dia seis do próximo mês. Tem piscina, a casa é espaçosa e tem muitos quartos. —sorriu maliciosamente com a última parte.

—Você é uma tarada por sexo sabia? —dou um leve tapa em seu ombro e junto nossos rostos para beija-la.

O colapso de nossas línguas sempre me dava um frio na barriga, a sensação de estar viva, de ser amada. Pois eu sabia que também à tinha. Ela subiu uma das mãos para meu quadril enquanto a outra permaneceu em minha bunda. Suas mãos eram uma das minhas partes favoritas de seu corpo, elas me fazia conspirar contra a realidade, e isso era excitante.

—Tudo bem. —Mayfield separou o beijo e me deu um último selinho. —Hoje vamos preparar um dos melhores café da manhã do mundo.

𝐍𝐎́𝐒 | 𝙀𝙡𝙢𝙖𝙭Onde histórias criam vida. Descubra agora