18| Obrigada.

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Aviso logo, o capítulo inteiro é só hot. Bj

𝐉𝐀𝐍𝐄 𝐈𝐕𝐄𝐒

Eu estava paralisada, não sabia o que responder, "na amizade", o que "na amizade significava?

Max pôs a mão em meu braço e fez um carinho, se apoiando no cotovelo com o braço que não estava me tocando, ela arrastou meu cabelo para trás da orelha e colou nossas testas. Era uma sensação formidável, e um gesto de carinho que eu nunca tivera antes, eu queria explorar aquilo, queria explora-la. A ruiva beijou minha testa, e em seguida minha bochecha, seus lábios estavam gélidos e a friagem deles fora no mínimo reconfortante.

Mayfield ergueu-se um pouco mais e se pôs entre minhas pernas assim como no ano novo, com os braços um cada lado de meu corpo ela levou a boca até meu pescoço, sentir aquela sensação familiar no meu pescoço me aqueceu. Sua língua quente passeando pelo espaçamento da minha pele era tão íntimo e particular que foi como se a sensação de tela contra mim nunca tivesse saído da minha mente.

Suspirei fundo quando ela começou a espalhar os beijos por minha clavícula, eu sabia que o que estávamos fazendo não era certo, não sei quem mais estava errada nessa situação, mas daqui a poucos meses eu estaria na Califórnia, se eu não aproveitasse o resto de minha juventude agora, quem aproveitaria por mim?

A ruiva parou com os beijos e se ergueu mantendo-se ainda em cima de mim, ela fez um carinho em meu rosto e então disse:

—Jane eu quero muito beijar você, mas não farei isso sem sua permissão. —continuou a passar os dedos por minha bochecha. —Eu posso?

Toquei seu rosto com a palma da minha mão, observei todos os seus detalhes, dos maiores aos menores, como eu não pude perceber o quão linda era antes? Mayfield passeava na minha frente durante anos, e eu nunca a olhei dessa forma, por que?

Retribui o carinho em seu rosto e assenti devagar, eu quero beija-la mesmo sabendo que isso pode ser um dos meus maiores erros. Ela sorriu e beijou minha bochecha, posteriormente a ruiva grudou nossos lábios e eu vibrei por dentro, como um simples gesto pode nos fazer sentir tanta emoção? Não havia fogos de artifício. Não havia explosões. Era uma chama lenta, queimando de dentro para fora. Quando sua língua adentrou minha boca eu me senti viva, senti como se pudesse voar, como se eu tivesse passado anos com a frustração de um quebra cabeça desmontado, e agora, com um simples ato, as peças começaram finalmente a se encaixasse.

—Obrigada. —Mayfield murmurou entre selinhos.

—Pelo o que? —indaguei na tentativa falha de segurar um sorriso que escapou no segundo posterior.

—Por permitir que eu te beijasse. —fez carinho em meu rosto. —Eu não aguentaria passar mais um segundo sem encostar em você da forma que eu queria.

Eu sorri e ela retribuiu o sorriso, novamente juntando nossos lábios, dessa vez em apenas um selinho demorado.

—Eu gosto de você Jane, mas se quiser continuar agindo como se nada tivesse acontecido quando isso acabar eu vou entender. —disse.

Seu olhar carregava um peso que eu não conseguia e nem ousava descrever sobre o que se tratava.

—Quando isso acabar? —pergunto e ela sorri.

𝐍𝐎́𝐒 | 𝙀𝙡𝙢𝙖𝙭Onde histórias criam vida. Descubra agora