𝐒𝐀𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐓𝐄𝐀𝐑𝐒
─ ʟᴇᴇ ᴍɪɴʜᴏ
Ela queria viver novamente, queria acender a chama de amor que havia em seu peito, mas temia que alguém jogasse um balde de água fria sobre tal chama. Havia se cansado de chorar por amores falhos.
Park Hyuna...
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Pov's Park Hyunah
Ah, agora entendo o que Minho havia dito, quando tentou me alertar dizendo que "... as coisas em Seul mudaram, não são mais as mesmas que conhecia." Por que sou tão cabeça dura por não escutá-lo?
Certo, recapitulando. Após a noite repleta de desenhos e filmes, Minho e eu acordarmos no meio da tarde por causa do horário em que fomos dormir, ou seja, 08hrs. Apesar de tudo, não posso negar que a noite foi extremamente divertida, Lee soube como me distrair e mudar toda minha linha de raciocínio, ele até me deixou fazer skincare nele, nos animamos tanto que perdemos completamente a noção de tempo.
Acordamos por volta das 15hrs, Minho teve que voltar para a sua casa, pois mais tarde ele teria que se encontrar com os amigos que não pararam de ligar para ele durante a manhã toda, provavelmente meu amigo se encontra com sérios problemas.
Se eu ficasse em casa, o resto do meu dia teria sido ótimo, porém, eu quis sair para passear em Seul, na falha tentativa de memorizar cada lugar para mais tarde trazer Minho comigo.
Andei durante horas, peguei alguns metrôs para me ajudar à me locomover. Teve muitos bairros e lojas que consegui reconhecer de anos atrás, apesar de tudo estar diferente, havia uma pequena parte que ainda continha resquícios de minha infância.
Eram memórias agridoces, pois foi em minha infância que conheci Lee Minho e Hwang Hyunjin e isso foi a melhor coisa que fiz, mas, tudo foi por água abaixo quando eu descobrir estar criando sentimentos diferentes pelo Hwang, e tudo piorou com a notícia de minha mudança para o Canadá.
Foram tempos bons e ruins, sempre com seus altos e baixos.
— Eu tô morrendo. — digo comigo mesma, correndo pelas ruas com o grupo de garotos logo atrás de mim.
É, eu me meti em encrenca.
Após passear por quase toda Seul, eu decidi ir até minha futura escola, que consequentemente é a escola fundada por meu bisavô, ou seja, o atual diretor era meu avô materno.
Não haviam muitos alunos em frente ao colégio dando à entender que as aulas já haviam acabado, porém, quando me preparava para ir embora, em um beco próximo à uma lanchonete consegui escutar algumas risadas maldosas seguidas de movimentos bruscos.
Poderia ter dado meia volta? Sim, mas quando eu vi o garoto de cabelos brancos sendo chutado por um grupo de estudantes que gravavam a cena, meu coração se despedaçou.
Com certeza ele estava sofrendo bullying e não sabia como revidar, até porquê ele estava em uma clara desvantagem de cinco contra um.
Já vivenciei o bullying, então, sabia que o garoto precisava de ajuda, sabia o que ele estava sentindo nesse momento. Fragilidade e impotência.
Quando tive a atenção do grupo sobre mim, até tentei convencê-los a ir embora e deixar o esbranquiçado em paz, mas, o que parecia ser o líder dos garotos sorriu maldoso.
