On Stage • Monkey D. Luffy

On Stage #13

Número desconhecido

Oi, S/n... Sou eu, o Luffy, eu troquei de celular. Eu precisava muito conversar com você, S/n. Eu sinto sua falta e quero resolver as coisas com você, aquilo foi tudo um mal entendido, eu juro pra você. Só vamos conversar, por favor..

Oi, Luffy. Depois de tudo aquilo que aconteceu, minha cabeça ficou muito confusa e fora de controle. Mas ok... eu te dou uma chance pra conversarmos.

Beleza! Podemos nos encontrar na frente do edifício amarelo, na praça central às duas. Pode ser?

Parece bom. Te encontro lá.

Blz. 

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S/n não fez questão nenhuma de se arrumar para Luffy. Iria ir naquele encontro só para ouvir a versão do menino, mas continuava não acreditando nele. A garota apenas pega sua bolsa e sai de casa.

A praça central era próxima da residência da menina, então estava indo a pé até lá. Sinceramente, S/n não estava esperando nada. Estava indo lá por não ser negligente nem ignorante. Não estava mais tão estressada como antes.

Tudo aquilo que passara pela cabeça da menina quando aquele alvoroço aconteceu, parecia que não tinha sentido. Luffy parecia gostar tanto de S/n que aquilo não encaixava em nenhum lugar.

O jeito que Luffy olhava para S/n, todos os momentos juntos que passaram, todos os presentes que compartilharam um com um outro, foi esquecido com apenas um olhar. S/n não sentia o carinho de alguém há muito tempo, e era um buraco no seu peito aquilo tudo ser desmanchado como papel na água.

O sentimento de ter sido usada como um objeto qualquer invadia sua mente, como um pesadelo recém terminado. Luffy apenas a usou para satisfazer suas vontades, porque estava a fim dela naquele momento. Aquilo tudo não passou de uma ilusão de S/n.

Chegando lá, S/n se posiciona próxima ao prédio amarelo, como Luffy havia marcado com ela. S/n estava com um papel de chocolate no bolso, e decidiu o jogar fora no beco ao lado do prédio.

S/n pisa no pedal do contêiner, jogando o papel fora. Por que estava com a guarda tão baixa? Sentiu seus braços sendo agarrados pelas suas costas, de uma forma bruta e violenta.

- Me solta, tira as mãos de mim!! - S/n grita, mas de nada adiantou.

Ela vê a silhueta de alguém se aproximando, lentamente, parecia sem medo, sem entusiasmo, sem sentimento nenhum.

- Segura ela, Rebecca... ela não vai sair daqui tão cedo assim....

Aquela voz familiar, não poderia ser outra pessoa. O coração de S/n pesa em seu peito, suando frio de tanto desespero. Um coelho nas patas de uma raposa.

- Hancock?! O que está fazendo?!

- Estou entregando a você o que merece receber.

- O que quer dizer?

- Além de roubar o único amor da minha vida, quebrou as regras da sua promessa!! Agora está na hora de pagar pelo o que fez.

- Eu nunca fiz nada pra você, Hancock!

- Claro que fez!! Você tomou a pessoa que era pra mim!! Somente para mim!! Sua ladra megera, não vai sair em pune.