This I Promise You

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— A hóspede bonitona resolveu te processar, é isso?
— Não, não é bem isso.

Disse ela conduzindo as moças para a sala de estar. As jovens acomodaram-se no sofá e ouviram com atenção.

— Sam é o pai do meu filho.

Mon disparou, encarando as amigas boquiabertas, uma a uma.

— Eu não sabia disso, muito menos ela. Pryat era o único que sabia o que estava fazendo. Fiz meu irmão me prometer que arranjaria um bom pai para meu filho, quero dizer, alguém íntegro e honesto. Isso motivou meu irmão a assaltar o banco de esperma dos não doadores. Sam deixou uma amostra congelada na clínica, quando ainda era casada. Quando Pryat viu o nome da minha ex-chefe, sabia que se tratava de uma pessoa boa e saudável. Então, falsificou a assinatura de Sam, transferiu a amostra para o banco de doadores e selecionou-a para a minha inseminação.

— Meu Deus!

Exclamou Jim estupefata.

— E agora ela quer levar seu filho, Mon, é isso?
— Não, ela quer que eu me case com ela.
— Você só pode estar brincando!

Insinuou Yuki.

— E tem mais. O pai dela...
— Khun Kim.

Interrompeu Sorn, que trabalhava como repórter free-lance para vários jornais de Washington e conhecia todos os políticos influentes.

Costumava saber coisas sobre eles que o público nem sequer imaginava.

— É o senador que teve de enterrar todo o passado antes de ser eleito. A mãe era uma mulher escandalosa, e o pai, um jogador de futebol dependente de drogas. O roubo do esperma do filho seria o escândalo final na sua carreira política. Mas um casamento, mesmo que repentino, não seria nem notado.
— Foi isso o que Sam disse.

Confirmou Mon.

— E ela esta certa.

Concordou Sorn, ajeitando com os dedos os longos cabelos.

— Um casamento resolveria tudo.
— Então, acha que eu devo me casar com ela?
— Não sei.
— O que ela quer é garantir a custódia do bebê, Mon.
— Sam não precisa se casar com Mon para conseguir a custódia da criança.

Explicou Nicha, chamando a atenção de todas para sua opinião de estudante de Direito.

— Ela é o pai do bebê. Não precisarão nem do exame de DNA. Existem papéis que provam que o sêmen dela foi usado na fertilização. Ela tem direitos sobre essa criança assim como você. Isso está mais provado do que se você tivesse engravidado naturalmente.
— E onde estão esses papéis?
— Na clínica, eu acho. A polícia disse que Pryat falsificou a assinatura de Sam para poder usar o sêmen de maneira irregular. Houve uma acusação e eles me garantiram que têm provas. Existe um mandado de prisão para meu irmão. Nenhum juiz emitiria um mandado de prisão sem provas concretas contra alguém, não é mesmo?
— E onde está Pryat?
— Não sei. Ele me telefonou e disse que estava partindo para um novo emprego no Canadá. Evitou dar detalhes sobre o trabalho e deu para perceber que havia algo de muito errado com essa mudança repentina. Então, oito horas depois, a polícia bateu aqui em casa. Disseram que a clínica onde eu fiz a inseminação havia passado por uma auditoria e que eu havia sido escolhida por acaso para se certificarem de que tudo havia sido feito dentro da legalidade. Ninguém havia notado nada de anormal até o momento em que ligaram para Sam para confirmar se ela tinha autorizado a transferência da amostra para o banco de doadores. E lógico que não tinha. Quando começaram a juntar os fatos, já era tarde demais. Pryat já tinha fugido.

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