Capítulo 1

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New York, EUA

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New York, EUA

Dizem que existe cinco estágios de luto: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Eu gostaria de adicionar mais um, um criado por mim, o que me fez pular todos os estágios diretamente para ele: o sexo.

O sexo me faz aliviar todas as minhas emoções ali. Podem dizer que parece deselegante mas cada um lida com o luto como quer e esse é o meu jeito de não desmoronar e surtar de vez.

Minha mãe, a grandiosa Isabel LeBlanc, havia morrido a um dia, seu jatinho particular caiu. E o meu pai, bom, morreu a um ano e meio, acidente de carro.

Com a morte do meu pai eu sei, claro, o sexo é como o meu refúgio, dormia com homens em todas as noites. Só chorei quatro meses depois, fiquei uma semana de cama totalmente desidratada.

Solto um gemido quando o pênis do cara desconhecido entre as minhas pernas me penetrou. Rebolei meu quadril e recebi uma palmada em minha bunda.

O barulho de nossos corpos se chocando e os meus gemidos altos preencheram o banheiro. Não estava nem aí para quem estava lá fora, não me importo. Minha mãe morreu, eu faço o que eu quiser em seu jantar de velório!

- Você é gostosa pra caralho - o homem sussurra em meu ouvido com sua voz rouca extremamente sexy.

Mordo o meu lábio quando minhas paredes internas se apertam ao redor do pau do cara e eu gozo. Não demorou muito para ele gozar também e dar mais três estocadas antes de sair de dentro de mim.

Sinto o seu líquido escorrer pela minha perna e pego um papel higiênico, limpando minhas coxas e me livrando da porra branca.

- Eu espero que você não tenha nenhuma doença! - ajeito o meu vestido e me viro de frente pro cara. Ele estava abotoando sua calça.

- Relaxa linda, só transo com camisinha. Eu realmente não tinha camisinha aqui comigo porque não imaginei que treparia em um velório! - abro um sorriso e encaro ele - o seu nome, qual é?

- Eu sou Lisa - estendo minha mão em sua direção e ele aperta - e você, quem é?

Ele da um sorriso de lado - Eu sou Jungkook - ele me puxa pela mão e cola nossos corpos, levando a boca até o meu ouvido e cochichando - foi um prazer trepar com você em um banheiro pequeno, Lisa.

E com isso ele sai e me deixa sozinha no banheiro.

...

Me encosto no batente da porta da grande sala e observo os meus irmãos sentados nos sofás, todos vestidos com roupas pretas, assim como eu.

Minha irmã, Sana, se ajeita no sofá e morde seus lábios, pronta pra começar a falar: - será que é preciso um de nós morrer para nos vermos?

Abaixo a cabeça e cruzo os braços. Conforme meus irmãos faziam dezoito, eles iam para outros estados fazer faculdade. Eu fui a última a sair de casa por ser a mais nova. Fiquei dois anos sem ver nenhum deles, até que minha avó por parte de mãe morreu e fomos ao velório dela.

Consolo | JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora