𝐘𝐎𝐔𝐍𝐆 𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐎𝐑 | 𝕬𝖑𝖎𝖈𝖊 𝕴𝖓 𝕭𝖔𝖗𝖉𝖊𝖗𝖑𝖆𝖓𝖉 (CONCLUÍDA)

➪ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 1

 

    𝐘𝐎𝐔𝐍𝐆 𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐎𝐑 | 𝕬𝖑𝖎𝖈𝖊 𝕴𝖓 𝕭𝖔𝖗𝖉𝖊𝖗𝖑𝖆𝖓𝖉

  𝗨𝗠 𝗣𝗥𝗘𝗗𝗜𝗢 𝗕𝗘𝗠 𝗔𝗟𝗧𝗢, era isso que eu via naquela luz branca. Ao lado de Chishiya, um homem que está me acompanhando desde meu segundo jogo, nós entramos no mesmo prédio.

Minha mãe diria para não confiar em homens porquê nenhum realmente presta, mas Chishiya me salvou algumas vezes, não vejo o porquê dele querer me matar ou fazer algo ruim comigo.

Ao entrar no prédio, vimos algumas pessoas assustadas, outras já ficaram surpresas ao me ver já que eu era uma criança naquilo tudo que estava acontecendo. Era confuso até para mim, para eles devia ser algo de outro mundo.

Eu pego o celular e Chishiya faz o mesmo logo depois se encostando numa parede. O homem então, coloca música para ouvir em seus fones e simplesmente ignora todos ao seu redor. Eu vou para seu lado e lá fico esperando aquela voz nos instruir sobre o que fazer no jogo.

Pouco depois, entra uma mulher com uma camisa rosa e um casaco verde bem séria encarando todos ali. Todos a encaravam de volta a deixando meio constrangida. Ela pega seu celular e vai para um canto fazendo um homem de boné ir até ela pedir informações.

Enquanto isso acontece, dois homens entram. Um dos cabelos meio avermelhados com uma roupa que parecia de turista e o outro homem que parecia não tomar banho a tempos. Os dois pegam os celulares e o do cabelo avermelhado me olha confuso.

— Arisu... — Escuto ele andando até o outro que acompanhava ele.

Ele cochicha algo e logo depois me olham. Muito provável que se perguntando o porquê de ter uma criança no meio desses jogos. E para falar a verdade, eu não julgo eles.

Quem foi o filho da puta que criou esses jogos e teve a idéia de me envolver no meio?

— Inscrições encerradas. — Escutamos a voz falar.
 
Todos se olham assustados enquanto Chishiya parecia não ligar. Os jogos não eram importantes para ele. Ele estava pouco se fudendo se ia morrer ou não. Chishiya tira os fones e começa a prestar atencao no que a voz irá falar.

Eu olho pro celular para acompanhar a voz lendo o que estava lá. Logo ela começa:

— Dificuldade... Cinco de espadas. — Ela começa. — Nesse prédio, tem muitas portas e em uma delas tem o botão em que vocês devem apertar para sobreviver, caso não façam isso, a bomba que tem no prédio irá explodir.

Todos se olham assustados com medo da morte, típico de todo mundo que está participando desses jogos.

— Vocês zeram o jogo apertando o botão e conseguindo fugir da coisa. — Ela termina. — Boa sorte!

— Coisa? — As pessoas começam a se perguntar confusas.

Eu olho para Chishiya e ele olha para mim com um sorriso de canto sarcasticamente, ele gosta de brincar com a morte. Um jogo perfeito para ele.

𝗟𝗢𝗚𝗢 𝗢 𝗝𝗢𝗚𝗢 𝗖𝗢𝗠𝗘𝗖𝗔 e eu e Chishiya saímos de dentro de um elevador que pegamos e que Chishiya apertou no último andar. Não questionei porquê sempre que ele faz essas decisões estranhas, nós acabamos ganhando no final.

Ao chegar no último andar, Chishiya anda comigo até um canto e lá ele escora as mãos em um apoio. Nesse mesmo apoio, eu me sento ficando com os pés para fora.

— Caso você caia, eu não vou me responsabilizar. — Chishiya fala sem olhar para mim.

— Não vou cair. — Olho para ele.