- CAPÍTULO QUINZE -

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O AMOR

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O AMOR

Thea desviou o olhar de Morpheus pela vigésima vez, o ignorando. O perpétuo esperava que ela pudesse resolver o problema que ela mesmo fez, mas a garota não fazia ideia de como reverter aquilo.

Então todos os olhares que Morpheus transferia para ela, ela ignorava. Olhando para onde deveria ser a porta, esperando por um tipo de milagre que retornasse.

— Thea ! — Morpheus chama sua atenção, a apressando. — Eu não tenho o dia todo !

— Cala a boca ! — Thea exclama irritada. — Acha mesmo que eu estou fazendo isso de propósito ?

Morpheus dá de ombros, não fazendo questão de pensar se era proposital. Ele só queria sair daquele lugar minúsculo, bem longe da garota que havia o atacado como um animal selvagem, o fazendo se perguntar se ela realmente era um.

Ele estava nervoso. Thea em seu quarto o deixava inspirado, de um jeito nem um pouco inocente como os olhos da menina.

— Francamente ! Preso em meu próprio domínio ! — Morpheus se lamentava enquanto andava em volta do quarto.

— Se fosse somente seu, você acharia um jeito de acabar com isso... — Thea não deixou de dizer para o perpétuo, que se questionou do porquê, a garota tinha que ser tão difícil

— Reverta isso ! — O homem a sua frente ordenou impaciente.

Thea não sabia como havia feito aquilo, muito menos saberia como reverter. E sabendo que não conseguiria dá de ombros se sentando na cama parecendo cansada.

— Vai desistir ? — Morpheus pergunta para a menina surpreso.

— Eu não sei como reverter ! — Thea o olha apontando para parede, onde deveria ser a porta.

— Sua mãe não era de desistir facilmente. — Morpheus murmura ficando a sua frente. — Veja, ela lutou muito pela vida sobre os meus domínios.

— Não tem direito de falar dela, quando você foi o homem que a matou ! — Thea se levanta rapidamente para ficar cara a cara com o perpétuo.

— Eu não matei sua mãe, as escolhas dela a mataram . — Morpheus diz dando um passo para frente.

— Que escolhas ? Amar ? — Thea dá uma risada amarga.

— O amor não nos leva a nada, deveria saber disso. — Morpheus se vira para a garota começando a andar pelo quarto.

— Eu discordo !

— Então você é mais tola do que eu imaginava !

— Não, você não sabe o que é o amor... não estou surpresa.

Morpheus se vira para a garota e caminha até ela, seus olhos fuzilantes a encaravam. Thea recua para trás, quase caindo na cama.

— O amor não é nada comparado a mim, eu não preciso dele. — Morpheus dá uma pausa. — E você também não. Não deixe o amor te cegar, e você vai viver muito mais que sua mãe.

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