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ASSASSINO DA SOMBRA

ASSASSINO DA SOMBRA

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09. SALMONE.

A escuridão perseguia com intensidade a fragilidade escarrada em meio ao enorme e vasto bosque.

Decorado com árvores deformadas de cores que simulam a vegetação morta em uma cor fria, a área vasta era repleta de árvores deformadas que, cobertas de uma grossa camada de neve pesando seus galhos, decoravam um reino sombrio e abandonado.

O objeto de material escuro balançava em sua mão pendurado em uma corrente grossa era o único ponto de luz que iluminava a sombria estrada de pedras negras. Caminhando lentamente sem rumo e determinação, Vedi Salmone chegou a Sel, uma vila de aproximadamente 140 mil moradores, capital da província agrícola de Shell.

As vestes rasgadas e sujas de sangue chamaram a atenção dos guardas que faziam seu trabalho noturno. ㅡ estava despedaçado tanto por fora quanto por dentro e matar um exército sozinho não era nada fácil. ㅡ Estavam atentos a qualquer intruso ou ladrões que invadisse a vila. Suas lanças de pontas finas que podem facilmente cortar um homem com apenas um deslize estavam agarradas às suas mãos, uma perfeita e organizada linha se colocou à frente de Vedi Salmone. Aguardando o seu chefe, os homens permaneceram intactos, como zumbis controlados.O homem de aparência estranha e de grande porte surgiu no meio dos homens, falando, ou melhor, ordenando que saíssem e os deixasse a sós.

Um pequeno sorriso esvaiu-se dos lábios cortados de Vedi Salmone e vendo a carranca lançada em sua direção, apenas jogos os objetos cortantes no chão, fazendo um barulho maior ao se desfazer das lâminas afiadas e de seu xodó, sua adaga punhal de puro aço. Como se fosse comum, dois homens se aproximaram de Vedi Salmone, tomando seus pertences que pudessem fazer um estrago enorme, o que para eles, era comum. Temendo o rapaz, um guarda jovem tremeu ao conferir as calças do rapaz, dando um pulo assustado ao receber um rosnado de Vedi.

ㅡ Venha para cá, rapaz. ㅡ o chefe lhe chamou e antes de correr até o homem, sussurrou um perdão a Vedi Salmone.

Temer Vedi Salmone era o certo. Os boatos do impiedoso, desumano e cruel Assassino da sombra faziam todos da região ou pessoas que zelavam por suas vidas o respeitar suficiente para que, o deixasse consciente de que era como um rei. Sabendo de suas tramóias, o guarda empurrou todas suas armas para longe. Seus olhos o miraram com raiva e puro desdém, fazendo outro moleque correr para longe e se esgueirar nas costas do mais velho. O dando liberdade e com pouco medo, o mais velho dos guardas apontou para dentro do reino e dando de ombros, Vedi Salmone o seguiu.

Tendo olhos curiosos sobre si, ele notou as luzes de todas aquelas moradias acenderem em completa organização, como se fosse combinado. Olhou para trás quando ouviu o portão se fechar atrás de si e incomodado com isso, passou os olhos por toda a vila, procurando um bom lugar para se enfiar caso necessário.

SALMONE | KTH [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora