10.

8 4 17
                                    

#VediTayson

10.

LEMBRE-SE DE MIM

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LEMBRE-SE DE MIM

Os gritos ecoavam cada vez mais altos nos ouvidos de Noh Yoon. Ela conseguia presenciar toda a cena do assassinato, sacrifício de seu pai novamente, como se fosse um filme travado em uma parte específica. O barulho da faca caindo no chão era um som estrondoso para os ouvidos da garota, ela sentia vontade de arrancar seus próprios ouvidos fora.

Ela olhou para o garoto sentado na beirada de sua cama colando gaze no pescoço ferido. Se aproximou colocando as pernas em volta do corpo masculino e se encolheu, Vedi tocou seus pés cobertos por uma meia de gatinho e sorriu.

Era aqueles momentos bons que o cativaram.

Noh Yoon nunca sentiu  tanto medo como demonstrou naquela noite, por isso todos os vizinhos quando ela e sua mãe chegaram em casa acompanhadas da polícia olhavam a garota de longe, fofocando e criando mentiras absurdas. Foi o crime que chocou o país. Por mais que sempre deixava claro odiar o homem, Noh Yoon se sentia atormentada e não conseguia pensar em mais nada, só ouvia os gritos e a maldita faca caindo.

ㅡ Noh Yoon? ㅡ Vedi a chamou terminando de tampar o pequeno corte diagonal em seu pescoço. Teria se machucado ao lutar com homens enormes, a garota não questionava como aquilo teria sido feito por um humano em sã consciência, não que ela não se importasse, mas o garoto não respondia, apenas disse que fora uma briga de rua. Vedi tocou levemente os ombros encolhidos de Noh Yoon, tentando chamar sua atenção. Por um segundo, ele teve o olhar frio de Noh Yoon e ela apenas assentiu.

ㅡ Vamos dormir, sim?

Puxou a garota para os seus braços descobertos e afagou seus cabelos, depositando diversos beijos em seus ombros. Ela fechou os olhos quando sua respiração falhou e rapidamente seu corpo amoleceu, caindo sobre o de Taehyung.

Lembre-se de mim. Vedi sussurou quando viu a garota adormecer em seus braços e inocentemente, sorriu.

Palácio do Buda, Jilpoo.

ANOS ANTES.

A sirene do carro desligou assim que parou em frente ao palácio, templo de Jilpoo. Algumas pessoas saiam de dentro do local acompanhadas da polícia e a garotinha conseguiu enxergar um garoto de cabelos vermelhos aninhado com um garoto um pouco mais velho.

Se lembrava deles.

O saco preto de plástico estava posto ao chão, perto de uma ambulância, iria ser levado para a perícia. Dois homens sem cabelo e com o rosto pintado de sangue saíram com roupas que imitavam vestidos vermelhos e brancos estavam acorrentados a algemas e protestaram algo para o oficial.

SALMONE | KTH [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora