Capítulo 1 •Barulhos

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Martina Ferreira | Brasília.

2 anos se passaram e eu posso dizer que sou a pessoa mais feliz desse mundo!

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2 anos se passaram e eu posso dizer que sou a pessoa mais feliz desse mundo!

Hoje eu acordei na maior animação possível. Hoje é dia de Palmeiras! Primeira decisão da temporada e eu tenho certeza que os torcedores de todas as idades também estão muito ansiosos como eu. 

—Bom dia! —Digo animada.

—Bom dia! —Dizem.

Aqui na mesa estão eu, Rapha, Zé, Menino, Murilo, meu

pai e o Scarpinha.

—Cadê o restante? —Pergunto. 

—Estão dormindo. —Scarpa diz.

—Dorminhocos. —Digo e eles riram.

Os minutos foram passando e os jogadores foram chegando aqui na área de alimentação do hotel.

—Bom dia! —Disse o dono do sorriso mais perfeito que existe.

—Bom dia. —Sorri.

—Ai que casalzão. Chegou a escorrer uma lágrima aqui. —Disse Menino, limpando o olho.

—Bobo. —Ri.

O café foi descontraído e muito bom por aqui.

14:30

Agora estou na área da piscina, com o Veiga. 

—Ih, tá sorrindo para todos os cantos… Não lembro de ter ouvido barulhos a noite. —Veiga diz, rindo.

—Oi? —Pergunto confusa, mas só depois entendo o que ele quis dizer.

Meu nível de lerdeza me surpreende.

—Você está sorrindo literalmente para todos os cantos. Até para as árvores.  —Riu.

—Ah! —Ri. —Não tem como não estar feliz hoje.

—Nisso você tem toda razão. Estou contando as horas para entrar em campo. Quero deixar meu gol. —Disse ele.

—Seus olhos brilham quando você toca nesse assunto. —Sorri.

—Dá uma emoção. —Sorriu.

—Tem espaço para mais um? —Pergunta Joaquín.

—Claro. Senta aí, Jacó. —Diz Veiga, rindo.

—Jacó. —Revirou os olhos e riu.

Ficamos conversando por um tempo aqui e depois o Veiga voltou para seu quarto, para arrumar algumas coisas.

—Ansioso? —Pergunto ao Joaquín.

—Muito mais que isso. —Riu.

—Eu também. —Sorri.

—Como está? Não conversamos desde ontem. —Diz.

—Muito bem. —Sorri. —E você? —Pergunto mexendo em seu cabelo.

—Melhor agora. Por mais que você nem ligue mais para mim. 

—Que isso, Joaquín Piquerez?! —Me faço de brava.

—Mas é verdade. Você não falou comigo, não me deu beijo de bom dia… Não me ama mais. —Fez biquinho.

—Não faz assim. —Sorri e lhe dei um selinho. 

Ele me puxou para um beijo mas eu logo recuei.

—O que foi? —Pergunta confuso.

—Aqui não, né. —Digo.

—Ah, é. —Colocou a mão na testa e riu.

—Já deu nosso horário, temos que descer. —Disse.

—Mas está tão bom aqui. —Digo, triste.

—Vamos Martina Piquerez. —Riu e me pegou pela mão.

Dei um sorriso largo quando ouvi "Martina Piquerez". 

Eu amo quando ele me chama de "Piquerez"

|| Continua ||

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