Capítulo 22 • Ansioso

1.5K 118 17
                                    

Joaquín Piquerez |

Acordo com algumas batidas na porta e levanto para abrir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo com algumas batidas na porta e levanto para abrir.

—Hora de acordar, carinha. —Disse Viña, na porta.

—Não dá pra ficar mais dez minutos? —Pergunto.

—Claro que não, Joaco. Já são nove horas, às dez e quinze temos que estar no aeroporto.

—Ok, ok. —Digo e ele sai.

Esse fuso horário do Qatar…

Vou para o banheiro, faço minhas higienes e me arrumo.

Cumprimentei os jogadores e comecei a tomar meu café.

—Como se sente, papai do ano? —Viña pergunta.

—Muito feliz. —Sorri. —É uma alegria indescritivel, já estou ansioso pra descobrir o sexo.

—O que você acha que é? —Arrascaeta pergunta.

—Ainda não sei dizer, o que vier tá ótimo. —Sorri.

—Ah, mas lá no fundo você deve ter alguma preferência, né? —Viña pergunta.

—Confesso que tenho. —Ri. —Me imagino muito como pai de menina.

—Você tem muita cara. —Disseram.

Terminamos nosso café e fomos para o aeroporto.

Meu voo é fretado, então irei daqui direto para São Paulo.

Me despedi de todos e fui para o avião.

Mais uma viagem longa, e obviamente eu trouxe comigo a bola que fiz o gol.

Martina Ferreira |

Compro um pacotinho de batatas em um restaurante do aeroporto e vou em direção a onde eu estava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Compro um pacotinho de batatas em um restaurante do aeroporto e vou em direção a onde eu estava.

—Desculpa. —Disse a mulher, em Inglês.

Minhas batatas caem no chão e minha vontade nesse momento é de chorar.

Custou um rim essas batatas, moça!

Ela olha para o chão e sua fisionomia muda para preocupada.

—Mil perdões. —Disse, triste.

—Tudo bem. —Digo, forçando simpatia.

—Vem, eu compro outro pra você.

—Não precisa, não se preocupe. —Digo.

—Eu faço questão, por favor.

Olho meu relógio e vejo que ainda tenho dez minutos.

—Por favor, ficarei muito triste se não aceitar. —Disse.

—Tudo bem. —Digo e fomos para o restaurante.

Eu pedi outro pacotinho e eles foram preparar.

—Como se chama? —Pergunta ela.

—Martina.

Ela é da mesma altura que eu, tem olhos claros e cabelo preto. Eu chutaria que ela tem uns 40 e poucos anos.

—Muito prazer, Martina. —Sorriu. —Me chamo Mariana.

—Muito prazer. —Sorri simpática.

—Você é muito linda. —Disse.

—Obrigada. —Sorri.

Ela pagou as batatas e eu peguei, e sai do local.

—Obrigada pelas batatas. —Sorri. —Agora tenho que ir,estou atrasada.

Ela se despediu e eu saí.

Sentei na poltrona do avião e comecei a observar tudo.

—Agora sim podemos comer. —Falo para o meu bebê.

Pronta, ou melhor, prontos para voltar para casa.

|| Continua ||

Sim, eu chorei vendo o Jacozinho no chão. Não foi nada bom🥺

O jogo de volta vai ser bom, eu confio!

Us | Joaquín PiquerezOnde histórias criam vida. Descubra agora