Capítulo 12 • Balada

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Joaquín Piquerez |

Havia acabado de chegar da casa do Scarpa

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Havia acabado de chegar da casa do Scarpa. Fui até lá para poder conversar com ele.

Sei que ele me ouviria e não contaria nada a ninguém.

Odeio quando eu e a Martina brigamos, é uma dor muito grande para mim. Sei que é para ela também.

Precisamos nos acertar.

Procurei ela aqui na parte de baixo, mas não achei. Acho que está no quarto.

—Meu amor? —Entro no quarto.

A procurei pelo quarto mas também não achei.

—Deve ter ido correr, daqui a pouco ela volta. —Digo, para mim mesmo.

Martina Ferreira |

Martina Ferreira |

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—Trouxe para nós. —Sorriu Ana.

—Não quero beber, Aninha. —Digo.

—Só uma, vai. —Disse.

—Não, obrigada.

—Ei, que carinha é essa? O que aconteceu?

—Nada.

—Problemas com o Joaquín?

—É, mas não é nada demais.

—Tem certeza?

—Tenho.

—Então ok.

Eu simplesmente achei que a Ana me levaria em uma lanchonete, um restaurante ou algo assim. Mas me levou em uma balada.

Depois de um tempo em que ficamos conversando, Ana foi ao banheiro, e simplesmente não voltou mais.

Peguei meu celular mas ele estava descarregado.

Não, não e não.

—Moça, pode me dizer que horas são? —Pergunto.

—Onze e vinte e cinco.

—Obrigada.

Onde essa mulher se meteu?

Levantei e comecei a andar atrás da Ana.

Senti uma tontura e rapidamente me escorei em uma parede.

—Moça, está tudo bem? —Pergunta.

—Estou tonta. —Digo.

—Vem, senta aqui.

O moço pegou em meu braço e me direcionou a um sofá.

Ele pegou um pano que havia em uma mesa e começou a abanar.

Que tontura é essa, meu Deus?

—Está melhor? —Pergunta ele.

—Estou. Obrigada, moço.

—Não há de quê. Como se chama? —Pergunta.

—Martina, e você?

—Luciano.

—Você veio sozinha?

—Não, com a minha amiga.

—Menos mal. Mas, onde ela está?

—Não sei. Ela disse que ia ao banheiro mas não voltou mais. Aí fui atrás dela.

—Entendo.

Ana veio sorrindo para as paredes e logo me viu.

—Ma. —Sorriu.

—Onde você estava?

—Por aí. —Riu.

—Moça, sua amiga sentiu uma tontura. Acho aconselhável vocês irem embora.

—Ma, você está bem? —Pergunta Ana.

—Agora estou.

—Nossa, me desculpe, de verdade.

—Ok, Ana. Agora, vamos embora.

—Vamos. —Disse ela.

—Obrigada, Luciano. —Sorri simpática.

—Não precisa agradecer. —Sorriu e saiu.

Eu conheço ele de algum lugar…

—Bonito ele, hein.

—Não começa, Ana.

—Desculpa deixar você sozinha, por favor me perdoe. —Me abraçou.

—Está tudo bem, Ana. Já passou.

—Eu dirijo. —Digo.

—Ok. —Riu. —Joaquín ligou?

—Não sei, meu celular descarregou. —Digo.

—Pelo menos é cedo.

—Cedo? Você viu que horas são?

—Não.

—Quase meia noite.

—Meu Deus. —Disse.

—Meu Deus, digo eu.

—Eu explicarei tudo ao Joaquín, fica tranquila.

—Ana, por favor, não comenta sobre minha tontura.

—Por que?

—Porque pode gerar mais problemas e isso é o que eu menos quero.

—Ok, Martina.

Depois de alguns minutos, chegamos em casa.

—Posso ir com você?—Pergunta.

—Claro. —Digo.

Entramos em casa e estava tudo aceso.

Joaquín está em casa.

—Martina? Onde estava? —Pergunta ele, aparentemente preocupado.

—Oi. —Digo.

—Ela estava comigo. —Disse Ana.

—Oi, Ana. —Disse ele.

—Por que não me atendeu? Eu liguei várias vezes para você. —Disse.

—Meu celular descarregou.

—Você está bem? Vocês estão bem?

—Sim. —Dissemos.

—Bom, já vou indo. Até mais. —Disse Ana.

—Tchau, Aninha. —Nos despedimos.

Ela e o Joaquín se despediram e ela saiu.

—Vocês foram para a balada? —Pergunta.

—Por que?

—Senti cheiro de bebida vindo da Ana.

—É... fomos.

De que adiantaria mentir?

—Hum. —Disse e subiu.

—Joaquín. —O chamo.

Acho que só piorei as coisas.

|| Continua ||

O Pique estava na casa do Scarpinha!🙌🏼

Traição não! Kkkk

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