Capítulo 44 • Insuportável

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Martina Ferreira |

Já estamos no hotel para mais um jogo amanhã.

—Jaz?

—Oi, amiga. —Sorri e me abraça.

—Que bom ver você. —Sorrio.

—Eu digo o mesmo. Tive que vir trazer as crianças para ver o Gu, elas queriam desejar boa sorte.

—São uns amores. —Sorrio. —Cadê eles?

—Lá em cima.

—Estou louca para vê-los. —Sorrio.

—Ah, eu vi a foto. —Diz animada. —Senti saudades de ver você feliz assim. —Diz.

—Eu não aguentava mais me ver triste pelos cantos. —Rio.

—Estou tão feliz que vocês voltaram. —Ela sorri e me abraça. —Eu disse que vocês iriam se resolver.

—É tão bom estar com ele novamente. Cada dia que passava parecia que um pedaço de mim era tirado.

—Eu nem posso imaginar… eu estou muito, muito feliz por vocês, Tininha. —Ela sorri.

—Obrigada por ter ficado comigo todo esse tempo que eu tanto precisava, amiga. —Sorrio e a abraço.

—Você sabe que sempre pode contar comigo.

—Eu digo o mesmo. —Sorrio.

—E essa barriguinha? —Ela pergunta sorrindo.

—Aos poucos está ficando mais visível. —Sorrio.

—Estou louca para ver esse bebezinho correndo com as crianças.

—Ai, eu também! —Sorrio.

—Falando neles…

—Tia Tina! —Diz Pía e Lucca.

—Meus amores! —Os abraço. —Que saudades de vocês.

—Nós também estávamos.

Após algum tempinho de conversa, me despedi da Jaz e subi para o quarto.

Alguém bateu na porta, logo pedi para entrar.

—Licença.

—Oi, pai. —Sorrio.

—Oi, princesa. Podemos conversar?

—Claro.

Ele se senta na beira da cama e me olha.

—Você e o Joaquín não estavam bem, não é?

—Por que?

—Eu percebi. Sua viagem a Portugal não foi à toa.

—Eu precisava ver algumas coisas para o bebê.

—Eu te conheço, filha, eu sei que você compraria tudo aqui.

—É difícil convencer o senhor, não é? —Rio fraco.

—Quando eu sei que é mentira, sim.

—Houve um mal entendido entre nós, mas que graças a Deus já resolvemos.

—Percebi, hoje vi vocês conversando. —Ele diz e eu sorrio.

—Está tudo bem mesmo?

—Sim, sim. Tudo resolvido.

—Que ótimo.

—Obrigada pela preocupação, pai. —Sorrio e o abraço.

—Qualquer coisa você sabe que pode falar comigo.

—Sei sim.

Ele beija minha testa e vai até a porta.

—Pai.

—Diga.

—Um dia quero ser para meu bebê pelo menos um terço do que o senhor é para mim, pai.

—Eu te amo, meu amor. —Ele me abraça.

—Eu amo mais. —Sorrio.

Ele sorri e sai.

Joaquín Piquerez |

—Cara, estou muito feliz. —Sorrio.

—É notável. —Diz Veiga. —Já estava desistindo de você.

—Que isso, cara. —Rio.

—Você estava insuportável, Pique. Eu não aguentava mais você.

—Nem eu me aguentava. —Rio.

—Que bom que reconhece. E o mínimo é eu ganhar um jantar em um ótimo restaurante por ter aturado você.

Reviro os olhos e rio.

—Estou tão ansioso para descobrir o sexo do meu bebê.

—Falta muito?

—Não mais.

—Que ótimo. Eu particularmente acho que vai ser uma menina.

—Eu também. —Sorrio.

—Desçam para o jantar. —Diz João Martins do outro lado da porta.

—Está bem. —Veiga diz.

—Bora. —Digo.

Ao chegar na mesa, vejo que Martina não está. Estranho, pois ela é sempre uma das primeiras a estar aqui.

Será que ela está bem?

Chego perto do Abel, que ainda não havia sentado e pergunto dela.

—Ela está indisposta. —Diz.

—O que ela tem? Ela passou mal?

—Calma, ela está bem. Só está enjoada e com tontura.

—Mesmo?

—Eu não mentiria para você. Fique tranquilo, ela está bem.

|| continua ||

Oii, amoreees💗

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